Há memórias que doem porque são nossas. A linha do Tua é uma delas. Neste excerto de “Horizontes da Memória” (1997), o professor José Hermano Saraiva visita Mirandela e recorda o tempo — não assim tão distante — em que o comboio cruzava o Nordeste Transmontano inteiro, levando vida, escola, trabalho, histórias e futuro pelos vales profundos do Tua.
Mirandela era ponto de encontro e pulsação. Dos jardins ao metro, dos estudantes à estação de Romeu, dos carris antigos ao comboio turístico, tudo revelava um território que respirava ferrovia. Hoje, ao ver estas imagens, percebemos quanto perdemos… e quanto ainda guardamos cá dentro.
Mirandela era ponto de encontro e pulsação. Dos jardins ao metro, dos estudantes à estação de Romeu, dos carris antigos ao comboio turístico, tudo revelava um território que respirava ferrovia. Hoje, ao ver estas imagens, percebemos quanto perdemos… e quanto ainda guardamos cá dentro.
O Tua não era só um caminho de ferro. Era o fio que unia as nossas terras.
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