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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 23 de junho de 2013

Pastores querem medidas compensatórias para quem pratica a pastorícia em zonas de lobos

Os pastores europeus querem ver incluídas no documento da Política Agrícola Comum para 2014-2020 medidas compensatórias directas a quem pratica uma actividade de pastorícia extensiva em zonas de alcateias, pelos serviços ambientais que são prestados.
O tema foi hoje discutido no concelho de Vimioso, por técnicos e pastores oriundos de países como Portugal, Espanha, Estónias, Roménia, Suécia e Polónia, no âmbito do projeto transnacional "Lobo: Vida Selvagem e Agricultores".
"Tem de haver indemnizações directas e indirectas", defendeu Filipe Marrão, da Corane - Associação de Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana, segundo o qual, quando há um ataque a ovelhas, existem uma série "de danos colaterais que se irão manter no futuro, tais como abortos e stresse".
Outro dos pontos a incluir no documento reivindicativo passa pela criação de Unidades Especializadas em Assistência Pecuária, para responderem aos ataques de lobos, dotadas com pessoal especializado para "dar um serviço de qualidade e reduzir a burocracia".
Os objectivos dos pastores é o de serem considerados como interlocutores "indispensáveis" na tomada de decisões, havendo ainda a sugestão de criação de Comissões Setoriais Ambientais, que contemplem a participação de agentes sociais, económicos, territoriais e meio ambientais.
Durante os trabalhos, foram realizadas acções de sensibilização junto das comunidades rurais, tendo sido identificado património material relacionado com a pastorícia, recolhidos testemunhos, preparados livros e documentários.
O documento, a entregar à União Europeia, defende ainda a criação de medidas preventivas, como a implementação de cercas ou a criação de seguros específicos, bem como de etiquetas de certificação de qualidade para produtos oriundos de zonas rurais com alcateias.

Lusa/SOL

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