Os pastores europeus querem ver incluídas no documento da Política Agrícola Comum para 2014-2020 medidas compensatórias directas a quem pratica uma actividade de pastorícia extensiva em zonas de alcateias, pelos serviços ambientais que são prestados.
O tema foi hoje discutido no concelho de Vimioso, por técnicos e pastores oriundos de países como Portugal, Espanha, Estónias, Roménia, Suécia e Polónia, no âmbito do projeto transnacional "Lobo: Vida Selvagem e Agricultores".
"Tem de haver indemnizações directas e indirectas", defendeu Filipe Marrão, da Corane - Associação de Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana, segundo o qual, quando há um ataque a ovelhas, existem uma série "de danos colaterais que se irão manter no futuro, tais como abortos e stresse".
Outro dos pontos a incluir no documento reivindicativo passa pela criação de Unidades Especializadas em Assistência Pecuária, para responderem aos ataques de lobos, dotadas com pessoal especializado para "dar um serviço de qualidade e reduzir a burocracia".
Os objectivos dos pastores é o de serem considerados como interlocutores "indispensáveis" na tomada de decisões, havendo ainda a sugestão de criação de Comissões Setoriais Ambientais, que contemplem a participação de agentes sociais, económicos, territoriais e meio ambientais.
Durante os trabalhos, foram realizadas acções de sensibilização junto das comunidades rurais, tendo sido identificado património material relacionado com a pastorícia, recolhidos testemunhos, preparados livros e documentários.
O documento, a entregar à União Europeia, defende ainda a criação de medidas preventivas, como a implementação de cercas ou a criação de seguros específicos, bem como de etiquetas de certificação de qualidade para produtos oriundos de zonas rurais com alcateias.
Lusa/SOL
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