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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 22 de junho de 2013

Novas gerações transmontanas deram música em Paris

Aos 11 anos, Inês Filipa "nunca tinha tocado nada" até descobrir a Orquestra Geração de Mirandela e de inesperadamente atuar em Paris na Festa da Música, que invadiu hoje a capital francesa.
Inês faz parte dos 50 jovens de três orquestras geração, de Murça, Mirandela e Amarante, selecionados para três espetáculos que se realizaram hoje, nos jardins do consulado de Portugal em Paris.
Tocaram obras de Maurice Charpentier, Ludwig van Beethoven, Norman Ward e Edward Elgar na estreia internacional de um projeto musical que é de integração social, como explicou à Lusa o coordenador-maestro de Mirandela, José João Cepeda.
O conceito nasceu na Venezuela para tirar jovens de famílias desfavorecidas da rua.
Foi sendo adotado por outros países, incluindo Portugal, onde começou em Lisboa, e chegou a Mirandela, Murça, Amarante com a ajuda da EDP, que é uma das financiadoras dos jovens músicos.
"Eles adoram e é também para lhes dar uma oportunidade de vencerem de outra forma", garantiu o maestro.
A deslocação a Paris foi uma surpresa, pois tinham começado a ensaiar o novo repertório a pensar que iam dar um concerto junto à barragem do Sabor, em construção em Trás-os-Montes.
"Ainda não acredito que estou a tocar em Paris", confessou Inês Magalhães, de Amarante, que graças à orquestra quer seguir música.
Cristiana Mendonça é de Murça e aos 12 anos viajou pela primeira vez de avião.
"Foi emocionante" e mais ainda a atuação, que "foi ótima e com muito orgulho", confessou.
Se não fosse este projeto, "alguns deste miúdos nunca teriam a oportunidade de sair do país", disse o maestro, que salientou esta "estreia internacional, logo em Paris, na cidade Luz e da Música".
Esta sexta-feira foi "um dia onde um pouco por toda a Paris se ouviu música", como observou o cônsul de Portugal, Pedro Lourtie, que abriu os jardins do consulado para a atuação, "com as portas abertas, com as pessoas a passar".
"Acho que este exemplo que estas crianças dão é extraordinário e é de uma enorme utilidade da promoção do nosso país e dos portugueses e é também um orgulho para os portugueses que aqui vivem", afirmou.
Pedro Lourtie realçou "o papel fantástico no dia da música em Paris" deste projeto da orquestra geração, "que é um exemplo de algo bom que se faz em prol da música e da cultura para e por as crianças".
A Fundação EDP financia este projeto e a apresentação dos jovens na capital francesa.

HFI // PNG
Lusa/fim

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