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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Autarcas contra fim do estatuto público da Casa do Douro

Os autarcas do Douro e Trás-os-Montes defenderam hoje, no Peso da Régua, que "nenhum" viticultor se vai inscrever na Casa do Douro (CD), uma instituição falida há anos, que perde o estatuto de direito público.
"Se a Casa do Douro passar a ter estatuto privado e inscrição obrigatória, nenhum viticultor vai querer associar-se a uma instituição falida há mais de 20 anos, sem atividade e que não paga aos seus funcionários", referiu à Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), Francisco Freitas.
Acrescentou que "nenhuma instituição tão fragilizada como a Casa do Douro consegue motivar os viticultores a juntar-se a ela".
Para resolver os problemas financeiros do organismo duriense, que possui uma dívida de 160 milhões de euros ao Estado, o Governo delineou uma solução que passa precisamente pela alteração dos estatutos, pela troca de dívida por vinho e por um perdão dos juros.
Esta solução, que tem que ser aprovada agora pela Assembleia da República, está a gerar grande contestação e críticas na Região Demarcada do Douro.
Durante esta manhã, 24 autarcas da CIM Douro e da Região Demarcada do Douro reuniram-se com o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, para defender a manutenção do estatuto de direito público da CD, contrariando a posição do Governo, que entende que o organismo deve ser de direito privado.
Francisco Freitas revelou que o governante não mostrou "nenhuma" abertura para prescindir da alteração do estatuto da CD.
"Há aqui a exigência de uma função que o Estado não pode ter porque não faz sentido obrigar os viticultores a inscrever-se numa única associação e, estando convencido disso, o Governo não quer ceder", salientou.
Na opinião do autarca, a obrigatoriedade de inscrição prejudica "muito" a região e coloca em causa a "existência" da instituição.
O presidente da CIM Douro explicou que, por iniciativa própria, sugeriu que se equacione uma solução de financiamento que passe pela CD receber parte das taxas que vão para o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
Nesta questão, Francisco Freitas avançou que o governante manifestou abertura para pensar em formas alternativas de obtenção de quotas para a instituição.
Além do estatuto da Casa do Douro, a venda de vinho por parte do Estado para pagar a dívida deixa os autarcas apreensivos.
"A venda de vinho é imperativa, mas deve haver um entendimento entre a Casa do Doutro e o Governo para não colocar o 'stock' todo no mercado porque traria grandes prejuízos para os viticultores e implicaria baixar o preço do vinho", referiu.

SYF // JGJ
Lusa/Fim

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