A temática tem como objectivo impulsionar a criação de uma Rota dos Judeus em Trás-os-Montes.
O município transmontano de Alfândega da fé recebe a partir de sexta-feira e pelo quarto ano consecutivo o festival internacional “Sete Sóis Sete Luas” com concertos, degustação de produtos mediterrânicos e uma conferência sobre a cultura judaica.
O festival decorre em simultâneo em 33 cidades da Europa, África e América do Sul, entre 27 de Junho e 26 de Julho com o propósito de promover o diálogo intercultural, convidando à reflexão, troca de experiências e cooperação entre as diferentes culturas das localidades e países envolvidos.
O arranque será assinalado em Alfândega da Fé, na sexta-feira, com um seminário sobre “Os Judeus em Trás-os-Montes”, divulgou a autarquia local.
A temática já foi abordada anteriormente pelo município transmontano com vista a impulsionar a criação de uma Rota dos Judeus em Trás-os-Montes.
Neste seminário estarão em análise “as marcas e contributos deixados pelos judeus na região e conta com uma conferência proferida por Sami Sadak, professor da Universidade Aix-en-Provence e co-director do BabelMed de Marselha, que vai abordar o tema “ Judeus Espanhóis e Marranos em Portugal.”.
Prevista está também a participação de Antero Neto, que vai apresentar o livro "Marcas Arquitectónicas Judaicas e Vítimas da Inquisição no Concelho de Mogadouro" e de António Júlio Andrade que falará sobre "Jacob (Francisco) Rodrigues Pereira - Cidadão do Mundo, Serfadita e Transmontano".
O Seminário termina com uma degustação de produtos mediterrânicos.
Para a noite de sexta-feira está programado o primeiro concerto do Festival Sete Sóis Sete Luas” com a estreia nacional dos Mazagão.7Luas.Orkestra.
Trata-se de uma nova criação artística original deste festival nascida do trabalho conjunto de seis músicos prestigiados, a saber José Barros, director musical, guitarra, bandolim e cavaquinho, e João Frade, no acordeão, de Portugal, Soukaina Fahsi, voz, de El Jadida, Marrocos, Gustavo Roriz, baixo, do Brasil, Rosa Borges, voz, de Cabo Verde e David León, percussões, de Ceuta, Espanha.
Os músicos encontram-se em palco “partilhando as suas próprias tradições culturais e temas musicais e criando novas peças que demonstram a possibilidade de compreensão e cooperação entre diferentes culturas”.
A história desta orquestra é a história da cidade de El Jadida/antiga Mazagão e simboliza a viagem dos seus habitantes que cruzaram três continentes: África, Europa e América do Sul, indica o município numa nota divulgada à imprensa.
O festival regressa a Alfândega da Fé a 26 de Julho com a actuação de AKIM EL SIKAMEYA, da Argélia.
Desde 2010 que Alfândega da Fé é uma das sete localidades portuguesas que acolhe iniciativas e o único concelho do Norte de Portugal a integrar este festival internacional.
Lusa
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