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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Duarte Moreno alerta para inflação de produtos nacionais vendidos lá fora

O presidente da câmara de Macedo de Cavaleiros alerta para a desregrada comercialização de produtos nacionais, vendidos abaixo do preço justo ao país vizinho e que depois regressam ao nosso país a preços inflacionados.
Duarte Moreno sugere aos agricultores para se agruparem e alerta para a comercialização além-fronteiras de produtos made in Portugal.
O autarca dá como exemplo as castanhas e os cogumelos silvestres que são vendidos acima do preço justo e diz que urge criar legislação para regular a apanha e comercialização de produtos nacionais.
“Quando temos esses problemas, temos que nos agrupar, ou em agrupamentos de produtores, ou em cooperativas, para que isso aconteça. E fazer a transformação e o valor acrescentado desses mesmos produtos.
O que está a acontecer atualmente é que temos bons produtos, como a castanha, por exemplo, o cogumelo silvestre, que em outros países lhes dão um valor acrescentado, e que regressam ao nosso país com um preço exorbitante.
É esta aposta que queremos trabalhar e ganhá-la, em pouco tempo, porque temos pouco tempo para que isso aconteça.”
Por cá, os produtos são vendidos a preços reduzidos aos espanhóis, que depois os exportam para toda a Europa a preços elevados, arrecadando as valias dos produtos que brotaram em solo nacional.
Duarte Moreno aponta o escoamento e a comercialização dos produtos como o maior dos problemas.
“Nós temos que trabalhar mais.
Temos uma grande riqueza no nosso concelho, que é a água. Temos que a usar, que  plantar, que  comercializar e ter lucro com aquilo que nós fazemos.
É um desafio que é bastante grande. No nosso concelho já temos três cooperativas. Nasceu em março mais uma em Macedo de Cavaleiros, para comercializar os produtos que aqui se produzem, que são bons e de qualidade.
Mas depois temos sempre o problema da comercialização desses mesmos produtos.”
Os produtos nacionais apanhados regras na região transmontana estão a ser aproveitados pelas fábricas espanholas, que inflacionam o preço e ficam com as mais-valias dos produtos.

Informação ONDA LIVRE

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