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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Notícias da aldeia

A história da chegada das cegonhas teve um final feliz e agora lá estão, no ninho altaneiro, os dois filhos e o pai. Tinha que partilhar convosco esta notícia para que fiquem contentes comigo e com as cegonhas, neste dia 26 de Junho.
Também faz hoje anos que uma outra cegonha metafísica que vem do princípio do mundo me trouxe, amorosamente, a minha Ana. Então o mundo parou e a obra da criação transcendeu-se na criação mais que perfeita. Depois nasceu o Nuno e de novo a cegonha pousou serenamente no beiral da minha vida. Então tudo ficou justo e perfeito. 
Hoje tenho dois filhos como a cegonha e serenamente olho o mundo na plenitude duma existência onde o real e o sonho estão tão presentes como o ribeiro onde as cegonhas se espelham ao entardecer,
A minha Ana cresceu… aprendeu a curar os males do corpo e da alma e continua amorosamente a dar-me a mão para atravessar a rua da nossa existência onde sempre nos revemos na subtileza do alter-ego, na leveza da mesma sombra.
Minha menina, minha Ana Luísa pego-te no colo (desajeitado) eu sei… não te rias! Mas pego-te ao colo como no dia em que a cegonha chegou. E nas asas dos pássaros que andam perto do céu, vem comigo ao grande Templo do nosso amor agradecer esta dádiva infinda deste nosso encontro tão perene e definitivo. E que fica!
Tivemos tantas chegadas e partidas… mais alegrias do que tristezas… e a vida tem sido tão bonita… por isso hoje só te quero desejar uma longa vida…com a mesma felicidade que tem povoado o nosso encontro de pai e filha. Que vejas a Lara e a Joana crescer em idade e sabedoria e dar continuidade ao dom da vida.
.., e um dia, quando eu já cansado for descansar quero que saibas… que no voo sereno das cegonhas estarei sempre aqui.

Fernando Calado
Foto: Emídio Galvão

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