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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Nordeste Transmontano // Alunos do distrito com notas positivas nos exames ed 4º e 6º anos

Segundo as contas feitas pelo Mensageiro tendo por base as notas das pautas dos alunos dos quarto e sexto anos, os exames a Português e Matemática foram positivos no distrito de Bragança. A exceção é mesmo a disciplina de Matemática no sexto ano, em que a média foi negativa (40) e bastante abaixo da médica nacional (47,3), numa escala que vai dos 0 aos 100.
A Escola Básica de Izeda é a que apresenta os resultados mais baixos, numa situação
que se pode explicar tendo em conta o contexto sócio-económico daquela zona do concelho de Bragança.
“Não é por falta de empenho dos docentes”, garante a diretora do Agrupamento Abade de Baçal, do qual a escola faz parte. Teresa Sá Pires frisa que existem vários fatores a ter em conta para esta análise. Desde logo, o facto de muitos dos progenitores dos alunos que frequentam a escola se ausentarem regularmente para Espanha, em trabalho. “São famílias que se deslocam várias vezes ao ano. Umas vezes levam os filhos, outras deixam-nos ao cuidado de
outras pessoas, o que acaba por influenciar o rendimento escolar”, frisa. Por outro lado, “as próprias expectativas que as famílias têm em relação à escola já são baixas”, sublinha.
Outro aspeto a ter em conta é o facto de muitos alunos serem deslocados, saindo de casa “de manhã e só regressando à noite”, o que influencia o tempo de estudo.
Ora, no quarto ano, a escola que mais se destacou nos exames foi mesmo a de Alfândega da Fé, tanto a Português como a Matemática.
José Lopes, o diretor do agrupamento de escolas daquele concelho, realça que os
resultados "têm a ver com o trabalho de professores, alunos e dos seus familiares". "É uma estratégia deliberada do Agrupamento para incentivar alunos e professores ao rigor. Não houve notas esticadas. A avaliação interna ficou muito próxima da avaliação externa", sublinhou.
No extremo oposto está a escola de Torre de D. Chama, que teve os piores resultados do distrito no quarto ano.
Miguel Torga e Sendim brilham no sexto ano
No sexto ano, as melhores notas pertencem ao Agrupamento Miguel Torga, em Bragança, a Português, e à escola de Sendim, Miranda do Douro, a Matemática.
"São resultados espetaculares, até porque foi apenas o segundo ano em que tivemos o segundo ciclo a funcionar. Revela um trabalho muito interessante que tem sido feito em termos organizacionais e de política educativa no agrupamento", aponta José Carrapatoso, o diretor do agrupamento Miguel Torga, com 60,7 de média de notas. Apenas este agrupamento e o de Vimioso ultrapassaram os 60 pontos.
Note-se, no entanto, que estes resultados são influenciados pelo número de exames realizados. Nos concelhos menos populosos do distrito, as notas têm tendência a ser mais altas por haver menos provas realizadas enquanto que os agrupamentos com mais alunos tendem a sair penalizados pois as melhores notas têm de ser divididas por um número maior de exames realizados.

in:mdb.pt



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