Este trabalho comunitário, que reúne as gentes da aldeia e muitos visitantes, desafia todos a arregaçar as mangas e a partilhar momentos de muito convívio. Vive-se a recriação de dias que conjugavam o trabalho físico desgastante, com um ambiente de muitas cantorias populares e de confraternização.
Aceite o desafio e participe, logo pela manhã, na ceifa do cereal, seguida do almoço – “à hora do pequeno-almoço para alguns” – com as tradicionais sopas e o bacalhau cozido, sem esquecer o vinho do lavrador.
Logo depois, o cereal é transportado para a eira, com a força dos animais que, com os seus carros bem carregados, lançam na aldeia um ruído que acorda os que àquela hora ainda dormem. Pela tarde, depois da sesta, na eira faz-se a malha. Um exigente trabalho, que conjuga a força e o jeito.
O dia termina com a atuação do Grupo de Cantares da Casa do Professor e com a Merenda. No sábado anterior, a festa inicia com um jogo de futebol de veteranos entre Morais e Carrapatas (17h) e uma noite de fados na escadaria de Nossa Senhora da Oliveira (22h).
in:noticiasdonordeste.pt
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