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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Tutela “teima” na saída do heli de Macedo de Cavaleiros

Uma teima da tutela – é assim que Duarte Moreno, presidente da autarquia macedense, vê um novo recurso para retirar o helicóptero de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) do concelho.

O processo já é velho. Em dezembro de 2014, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela tinha dado razão aos 12 autarcas do distrito de Bragança, que pediam a permanência do meio aéreo no coração do nordeste transmontano, mas parece que este capítulo não está encerrado, depois de a 9 de outubro ter dado entrada, desta feita no Tribunal Central Administrativo do Norte um novo recurso, ação interposta pelo INEM, a Administração Regional de Saúde do Norte e o Estado.

Para Duarte Moreno, não passa de uma “teima” da tutela, visto que estão dadas provas e foram deixadas garantias sobre esta matéria.

“Eu penso que isto é uma teima da tutela mesmo. Quando o senhor secretário de estado esteve aqui disse que o helicóptero não era para sair. Na campanha política que se seguiu em outubro, todos aqueles que são pela nossa região negociaram para que o helicóptero ficasse em Macedo de Cavaleiros.

Este helicóptero é aquele que, a nível nacional, tem mais horas de voo, não tem tido problemas,e ,portanto, é aquele que satisfaz melhor, não só o nosso distrito mas também os distritos vizinhos. Estamos apreensivos mas esperamos que ele se mantenha em Macedo de Cavaleiros.”

Ao todo, com este processo já terão sido gastos 60 mil euros, 5 mil por cada um dos 12 concelhos envolvidos, avança Duarte Moreno, aos quais acresce o montante gasto,  pelas 3 entidades que interpuseram o processo, cujo valor é desconhecido.

Dinheiro de todos, relembra o porta-voz social-democrata.

“Esperávamos que tudo tivesse terminado e que não tivéssemos mais ações para baixo e para cima porque isto tem custos públicos, não só a nível municipal mas também ao Estado, ou seja, a todos os portugueses.

É uma “pirrice” do próprio governo, da entidade que tutela este organismo, quando continua a pensar em retirar novamente daqui o helicóptero. Penso que isso não estará em causa mas, de qualquer forma, vamos ver o que os tribunais decidem sobre esta nova que a tutela traz e introduz no processo.”

Apesar dos estudos realizados, das manifestações de populares, das horas de voo e do compromisso de Paulo Macedo, parece que continua a haver vontade por parte da tutela de levar o helicóptero do INEM para Vila Real, podendo deixar desprovida de socorro imediato a zona do país que mais afastada está de hospitais de referência.

Escrito por ONDA LIVRE

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