sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Bragança mascara-se

Começa esta quinta-feira a VII edição da Bienal da Máscara, em Bragança. São três dias dedicados a um dos mais carismáticos elementos de identidade da região: a máscara.
As máscaras levam para vários locais da cidade exposições, artesãos ao vivo, teatro, oficinas para pais e filhos, concursos, colóquios, etc.

Sandra Canteiro / Direitos Reservados
O momento alto da bienal está reservado para a tarde de sábado com um cortejo de caretos pelas ruas de Bragança, que este ano vai ter como novidade a introdução de carros de bois alegóricos puxados pelos caretos. Um momento que pretende reproduzir parte de algumas festas dos rapazes, típicas do período de Natal, nalgumas aldeias do nordeste transmontano.

O jornalista Afonso de Sousa foi conhecer o programa para a VII Bienal da Máscara em Bragança
"Porque há determinadas festas no Natal, Santo Estêvão até aos Reis e a lenha dos Santos em que saem carros de bois que são puxados pelos próprios rapazes. É o caso de Ousilhão, Grijó de Parada, Parada, Cidões, etc. Esses carros vão estar aqui a participar no desfile. É a primeira vez que acontece," diz António Tiza, presidente da Academia Ibérica da Máscara, uma das entidades organizadoras.

Como convidados da VII edição da Bienal vão estar as máscaras e os caretos da Galiza. Será também lançado um livro de banda desenhada, com o título "Natal dos Caretos", onde um avô leva o neto ao mundo da tradição das máscaras, da autoria de António Tiza e ilustração do cartoonista Zé da Fonte.

Na sexta -feira, a companhia Teatro Peripécia leva à cena no Teatro Municipal de Bragança, a peça Fardo. No Sábado, o centro de Arte Contemporânea, Graça Morais, abre as portas a oficinas sobre máscaras e caretos para pais e filhos.

A Bienal termina com a queima de uma enorme mascareto, com cerca de 5 metros de altura, no centro da cidade de Bragança.

A máscara é uma das principais referências da identidade cultural da região transmontana.

Afonso de Sousa
TSF

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