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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Bichado e Gorgulho entre as pragas que mais prejudicam a castanha em Trás-os-Montes

Atualmente, a praga do Bichado e do Gorgulho da castanha dá mais prejuízo aos agricultores da região transmontana do que a vespa da galha.
Quem o diz é Albino Bento, Presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, que afirma que o prejuízo de castanha pode, em alguns casos, ultrapassar mesmo os 50% :

“Para quem comercializa castanha, para os próprios produtores, tem uma importância grande na nossa região. Neste momento, tem mais importância o bichado e o gorgulho do que a vespa asiática, certamente que dentro de um ano ou dois já não será assim. As castanhas bichadas não servem para descascar, congelar, consumir, no máximo servem para rações para animais. Estamos a falar, por vezes, dependendo das zonas, de níveis que vão desde os 7/8% de castanha com bichado ou gorgulho até, por vezes, mais de 50%.”  

Apesar de o número destas larvas que penetram o ouriço e se alimentam da castanha, se apresentar inferior ao registado em 2017 por esta altura, a taxa tem vindo a aumentar ao longo dos anos, o que, segundo Albino Bento, se deve a uma mudança de comportamento dos produtores, explica:

“No passado, normalmente, os agricultores apanhavam a castanha várias vezes ao longo do período de queda, por vezes mais que uma vez por semana, e atualmente, apanha-se duas/três vezes. Como o bichado e o gorgulho normalmente saem da castanha para se enterrarem no solo (depois do ouriço cair ao chão), se deixarmos a castanha durante muito tempo no souto, damos tempo para que a praga saia do fruto e aumente as populações. Antigamente, como a castanha era apanhada mais cedo, acabava por não contaminar o souto.”

Neste momento existem sistemas de monitorização instalados em vários pontos da região, porém, o combate químico desta praga nem sempre é de fácil aplicação:

“Existem sistemas de monitorização com armadilhas e feromonas, podendo também ser feito um tratamento químico, embora não seja muito fácil, devido às dimensões elevadas dos nossos castanheiros.” 

Embora por enquanto esta praga seja mais nefasta que a Vespa da Galha, o presidente acredita que, em breve, vai-se assistir ao inverso:

“São insetos diferentes. A vespa vai passar por um período onde terá uma importância relativamente grande, até se conseguir fazer um controlo da mesma, cerca de três/quatro anos, em que será mais importante e preocupante que o bichado e o gorgulho.”

Uma das pragas que assolam os castanheiros a preocupar o presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, numa região que é responsável por 85% da produção nacional de castanha.


Escrito por ONDA LIVRE 

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