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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Ranking de Transparência Municipal suspenso até Outubro do próximo ano

Depois de cinco anos consecutivos de divulgação do ranking da transparência municipal, este ano não haverá lugar à habitual avaliação dos websites dos municípios portugueses, que nos últimos quatro anos teve o Município de Alfândega da Fé, na liderança.
A Transparência e Integridade, organização não governamental (ONG), responsável por este índice de Transparência Municipal vai fazer um interregno para realizar uma consulta pública alargada para a introdução de novos indicadores, sugestão de alterações nos indicadores existentes e melhorias na metodologia.

Cumpridos cinco anos de produção do Índice de Transparência Municipal, João Paulo Batalha diz ser importante avaliar o impacto deste trabalho e implementar melhorias: “a pausa é para nos permitir fazer uma revisão e actualização que estava previsto. A ideia era trabalhar esta série de 5 anos e analisar a sua revisão para que o índice possa ser melhorado. Houve algumas alterações legislações nalgumas áreas e melhorias sobre os próprios municípios. A ideia inicial sempre foi fazer este processo de 2013 a 2017 e depois fazer este processo de revisão”.   

O presidente, em Portugal, da organização Transparência e Integridade, considera que o ITM tem uma metodologia sólida, validada pela academia, através da publicação em revistas científicas conceituadas a nível internacional e pela intensa produção académica a que deu origem nos últimos cinco anos.

No entanto, João Paulo Batalha acrescenta que esta ferramenta de capacitação dos cidadãos, pretende um maior envolvimento na vida autárquica e uma melhoria da qualidade da democracia local. O que, acrescenta, nem sempre tem acontecido: “não tem sido tão profícua como nós gostaríamos. Isto é uma auto-crítica antes de ser uma crítica aos eleitos ou às sociedades civis locais. Como o índice produz um ranking, este tem muita atenção política e mediática. Mas o que interessa é melhorar a política e que o índice seja uma ferramenta para melhorar a democracia local. Não é só comparar os municípios uns com os outros e ver as posições nos rankings mas permitir através do processo de recolha que cada cidadão possa olhar para o seu município e analisar a evolução dos últimos anos”.

O ITM tem sido alvo de muitas críticas por parte do presidente da Associação Nacional de Municípios que são desvalorizadas por João Paulo Batalha: “não são críticas concretas sobre que elementos do índice é que falham ou que falhas existem na metodologia. Se alguma que o ranking mostra é que os municípios têm feito um excelente trabalho”.

O Índice de Transparência Municipal é uma avaliação anual da informação de interesse público disponibilizada pelos 308 municípios portugueses nos seus websites oficiais, em sete áreas distintas e com mais de 70 itens que contam para elaborar o ranking. Recorde-se que, em 2017, Alfândega da Fé liderava a tabela com uma pontuação de 91 pontos, em 100.

No entanto, o ranking regressa em Outubro de 2019, anunciou o presidente da ONG, na passada sexta-feira, durante o seminário “Transparência e Poder Local em Portugal”, que teve lugar na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.

Até 16 de Novembro, o Novo Índice de Transparência Municipal está em consulta pública, através do formulário disponível no site da ONG, para a introdução de novos indicadores, sugestão de alterações nos indicadores existentes e melhorias na metodologia.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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