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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Secretário-geral da CGTP defende mais investimento para o interior

“Fala-se muito do interior mas faz-se pouco” são palavras de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP que esteve na cidade, este sábado para a eleição da direcção da União de Sindicatos de Bragança.
De acordo com Arménio Carlos, é preciso criar mais investimento na região: “esta matéria de se olhar para o interior de outra forma nós já ouvimos há 20 ou 30 anos. O problema é que se fala muito e faz-se pouco. E nós precisamos de começar a fazer mais, e para fazer mais é necessário mais investimento e desenvolvimento e mais medidas objectivas para conseguir este desiderato. E isso não se está a verificar. Nós olhamos para a proposta de Orçamento de Estado que está Assembleia da Republica e não vemos nada de especial no que diz ao interior do país”.

Para o secretário-geral da CGTP a precariedade do emprego é o maior problema que a região enfrenta: “a precariedade é um vírus que se instalou e que continua a generalizar-se nas pequenas, médias e grandes empresas. E esta precariedade associada aos baixos salários acaba também por empurrar o salário médio de Bragança para muito abaixo daquele é o salário médio a nível nacional. Sobre este ponto de vista, nós pensamos que é necessário alterar a legislação do trabalho. Porque a proposta que foi apresentada pelo governo na Assembleia da República não só mantém tudo o que pior existia, como lhe dá continuidade. Estou a falar da precariedade, dos bloqueios à contratação colectiva e do modelo de baixos salários”.

Para além dos problemas que a região atravessa como o envelhecimento da população e a falta de emprego, outro aspecto salientado foi a falta de investimento ao nível da mobilidade.

“Por outro lado, outro aspecto que foi muito debatido é a necessidade de melhorar a qualidade das respostas aos serviços públicos aos variados níveis, sem esquecer a mobilidade. Este distrito continua a ter muitíssimos problemas ao nível da mobilidade. Precisamos de condições e mais investimento, nesta área”, acrescentou Arménio Carlos.

Como medidas para a fixação de jovens, foi apontada a criação de emprego com qualidade e a melhoria dos serviços públicos. Na votação da nova direcção da União de Sindicatos apenas concorreu uma lista, com 41 fotos a favor, 0 nulos e um em branco. No dia 15 de Novembro vai haver uma greve nacional alargada também ao sector privado.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

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