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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Quercus exige rastreios médicos à população do Cachão, Mirandela

A Quercus pede que sejam feitos rastreios médicos à população exposta a emissões tóxicas aos armazéns do Cachão, no concelho de Mirandela.
Para a associação, cinco anos foi muito tempo para o problema ser resolvido e defende que seja realizado um rastreio aos habitantes, como refere Leonel Folhento, presidente do núcleo regional da associação de Bragança.

“Essa combustão liberta substâncias tóxicas designadamente as dioxinas e os furanos que são cancerígenas, e portanto nessa perceptiva e não só durante os incêndios porque houve uma combustão lenta de alguns meses e ainda as eventuais escorrências poderão ter contaminado as pessoas e os solos, através dos gases emitidos”, alertou Leonel Folhento.

O presidente do núcleo regional da associação ambientalista defende que para além da população é preciso analisar o solo e as águas freáticas: “estas substâncias acumulam-se nos tecidos gordos. Suponhamos que tenha havido decomposição em pastagens e em terrenos onde eventualmente tenha andado gado a pastar e consumido essas substâncias, tendo assim entrado na cadeia alimentar. Daí a preocupação da realização de um rastreio médico para despistagem através de análises clínicas”.

O rastreio deveria ser gratuito, acrescentou Leonel Folhento: “a intervenção da Quercus e o protesto não vai ficar por aqui. Os testes deverão ser sugeridos pelas entidades competentes e deviam ser gratuitos”.  

Na segunda-feira tiveram início os trabalhos de remoção de cerca de quatro mil toneladas de lixo carbonizado e plásticos. Nos armazéns ainda deflagraram dois incêndios, um em 2013 e outro em 2016, tendo num dos fogos o material armazenado ardido durante vários dias em combustão lenta.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

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