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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de outubro de 2018

Vinhais tem dinheiro para nova escola mas não consegue empreiteiro

A Câmara de Vinhais já lançou três concursos para a construção de um centro escolar para substituir as escolas degradadas deste concelho do distrito de Bragança, mas tem-se deparado com a falta de interessados nas obras.
A empreitada é de 3,75 milhões de euros mais IVA e vai já no terceiro concurso público, lançado em setembro, para a execução dos trabalhos, depois de os dois anteriores terem ficado desertos.

A oposição no executivo liderado pelo PS veio hoje defender publicamente a alteração do projeto e anunciar que vai propor em reunião de Câmara que, em vez de um novo centro escolar, seja feita a reabilitação das escolas existentes, argumentando que ficaria mais barata.

A Escola D. Afonso III, sede do agrupamento de Vinhais, é a que centra o maior número de queixas e que já foi alvo, em anos anteriores, de manifestação de protesto dos alunos, por falta de condições, nomeadamente a degradação das instalações que deixam entrar frio e calor.

O estabelecimento de ensino precisa de obras urgentes, mas a Câmara de Vinhais decidiu avançar com a construção de um polo escolar para concentrar os alunos e garantiu financiamento comunitário para a obra no valor de 3,75 milhões de euros mais IVA.

A questão que se coloca é que não têm aparecido empreiteiros interessados em realizar os trabalhos, o que o presidente da Câmara, o socialista Luís Fernandes, justifica com dificuldades associadas às "grandes quantidades de trabalho" que as empresas têm.

Se o terceiro concurso ficar deserto, o autarca pondera optar por outras formas de proporcionar melhores condições aos alunos, nomeadamente a requalificação das escolas existentes, embora defenda que o novo centro escolar seria a melhor solução.

Esta é a solução que a oposição da coligação PSD/CDS-PP defende e que as comissões políticas dos dois partidos anunciaram, numa posição conjunta, irão propor em reunião de Câmara, por entenderem que a construção de um novo centro escolar "é um erro caro e uma irresponsabilidade política".

Num comunicado assinado pelos presidentes das concelhias do PSD e do CDS-PP, Carlos Almendra e Filipe Garcia, respetivamente, sustentam que "uma remodelação da Escola Básica e Secundária D. Afonso III seria não só mais barata e muito mais célere como serviria melhor os interesses dos alunos e de toda a comunidade".

"Temos defendido que aquilo que a Câmara devia fazer era claramente apostar na reabilitação do atual património à semelhança do que foi feito noutros concelhos como são os exemplos de Valpaços, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Mirandela ou Montalegre entre outros, onde a tipologia da Escola é a mesma e a sua reabilitação foi feita com menos custos, mais rapidez e inegável eficiência", acrescentam.

As estruturas partidárias concelhias do PSD e do CDS-PP de Vinhais avançam que irão, através dos vereadores junto da Câmara Municipal, o agendamento de uma proposta no sentido de ser pedido formalmente à CCDRN (Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Norte) a alteração do financiamento do projeto de construção de um Novo Centro Escolar para um projeto de reabilitação das infraestruturas já existentes".

Defendem ainda que se "deve avançar já com o desenvolvimento dos elementos técnicos para que esta reabilitação seja célere".

HFI // MSP
Lusa/fim

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