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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 20 de outubro de 2018

O pão e o tempo actual, onde se pode juntar o útil ao agradável.

Por: António Orlando dos Santos 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
No dia 16/07/2018 escrevi e publiquei um texto em que contei as idas à Padaria do Necho e em que eu e o meu irmão Marcelo, no regresso, parávamos na Rua dos Gatos, pousávamos os sacos em cima das escadas exteriores, que estavam como que feitas para o nosso tamanho e cortávamos à mão os têtos que sendo como que excrescências do próprio pão eram saborosíssimas! 
Lembro aí quase no fim do texto, que os agentes da Câmara de Bragança e hoje acrescento, da Associação Comercial e Industrial, que têm por missão, promover a Região, que deveriam promover mais o pão de Bragança, região no seu todo e louvar a gente que foi capaz de furar e vencer o marasmo em que caíram outras indústrias, considerando como indústria a própria agricultura, que tem como trunfo os sabores que os géneros alimentícios nativos possuem, aqui, nesta terra de sabores.
Dizia eu, que as e os padeiros de Bragança conseguiram produzir pão de alta qualidade por processos artesanais, onde se adaptou algum engenho e arte. Não me parece que alguém tenha ligado coisa alguma ao que escrevi, excepto alguém de Mirandela que hoje publicou um texto de semelhante cariz e que pede também para que a Câmara de Mirandela faça uma feira para promover a qualidade (que é também boa), do pão de Mirandela. 
O texto é assinado por Jorge Lage e pode ler-se aqui e que diz no último parágrafo ser interessante ver a feira do pão em Mirandela.
Estou certo de que a recepção da CMM, será em moldes diferentes da que dispensa usualmente a CMB. Claro, se os de Bragança dormem, alguém permanece acordado e bem desperto.
Pense-se nas alheiras, no fumeiro, no folar, no que aconteceu à caça e à pesca e pensemos qual foi a razão porque nas outras terras aconteceu o contrário! 
Do nada fez-se uma indústria e nós duma indústria temos nada (ou quase nada).
Este é mais um desabafo meu, que sei, está condenado ao destino dos brados de desespero gritados em pleno deserto.





Vila Nova de Gaia, 20/10/2018
A. O. dos Santos
(Bombadas)

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