A organização estima que o evento religioso, que este ano iria ser ainda maior, passando com vários andores por todas as aldeias do concelho de Macedo, e ainda por algumas de Alfândega da Fé e Mirandela, juntasse à volta de três mil pessoas, o que dadas as circunstâncias seria arriscado, justifica o padre Roberto Felipe, da Unidade Pastoral da Divina Misericórdia de Macedo de Cavaleiros:
“Infelizmente estamos neste combate ao novo coronavírus e evitamos este aglomerado de pessoas. Esperávamos muita gente para esta festa.
Basta haver um infetado para corrermos o risco e, por isso, queremos evitar essa situação.
Vamos realizar a festa em outra data.”
Esta é uma medida de contingência pontual mas há outras que têm vindo a ser adoptadas pela igreja, como a retirada da água benta das pias, a não realização da saudação da paz e a comunhão é recebida na mão e não na boca.
Atitudes que despertam reações diversas nos paroquianos:
“Alguns agem com muita naturalidade e outros com um certo receio.
As pessoas mais velhas e/ou aquelas que sempre gostaram de receber a comunhão na boca, reagiram de uma maneira negativa. As pessoas que têm o hábito de ir às igrejas para se benzer na água benta, também reagem da mesma forma. No entanto, todos entendem, não agem com um negativismo rebelde, mas sentem a falta. Nós dizemos que é só durante um período e basta isto passar que tudo voltará ao normal.”
As missas no hospital e nos lares também estão suspensas por tempo indeterminado.
Os efeitos da epidemia do Covid-19 que tem levado ao cancelamento de vários eventos como uma medida de prevenção.
Escrito por ONDA LIVRE
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