Ao que apuramos, tratou-se de uma operação inspetiva despoletada no âmbito de um inquérito após uma denúncia anónima que acusa o presidente da direcção daquela associação humanitária, da autoria de diversas práticas, alegadamente, ilícitas, que, a confirmarem-se, poderão indiciar um crime de natureza patrimonial.
As operações de busca também aconteceram na Câmara Municipal de Mirandela para recolha de documentos, nomeadamente de deliberações do executivo municipal, atas e verbas atribuídas à corporação de bombeiros.
Os inspectores da PJ também estiveram nas instalações do parque de campismo de Mirandela, onde a associação de bombeiros possui um restaurante, que foi construído durante os quatro anos em que a gestão daquele equipamento turístico esteve a cargo da corporação, no âmbito de um protocolo estabelecido com o Município em 2015, entretanto denunciado pelo actual executivo, há cerca de um ano.
Até ao momento, a Polícia Judiciária está à procura de dados contabilísticos e ainda ninguém foi constituído arguido.
O presidente daquela associação de bombeiros diz estar de “consciência tranquila e perfeitamente disponível para colaborar nesta investigação”.
Marcelo Lago está na presidência da associação desde 2001 e foi reeleito, no final de 2019 para mais três anos de mandato.
Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)
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