Maria Azevedo é feirante na região e embora compreenda a medida preventiva, refere que está a criar constrangimentos aos feirantes:
“Achamos bem que haja prevenção porque é bom para todos, mas isto assim para nós está mau para a venda dos nossos produtos, temos as nossas despesas e coisas para pagar, e está tudo encerrado, não podemos sair para fazer mercados e nós vivemos disto. Agora é altura de escoar os produtos e não acho bem que estejamos sem fazer os mercados.
Tivemos encomendas para entregar em Mirandela que não fora entregues, e o mesmo acontece com Bragança.
A situação está-nos a prejudicar muito porque nestes 15 dias era a altura de despachar o material.”
Na opinião desta feirante, se a medida é aplicada às feiras, deveria sê-lo também aos espaços comerciais físicos:
“Não acho bem não podermos fazer feiras enquanto as lojas se mantém abertas.
Se o vírus se propaga nas feiras/mercados, também se propaga nas lojas e nas grande superfícies. As feiras são ao ar livre e nas superfícies o ambiente está mais fechado.
Tendo de se propagar acontece em ambas as situações.”
Para já, não há ainda previsão de quando voltarão a acontecer feiras no território da CIM Terras de Trás-os-Montes.
Escrito por ONDA LIVRE
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