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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 22 de março de 2020

Trás-os-Montes e Alto Douro lidera produção de amêndoa em Portugal

A campanha de 2019 rendeu cerca de 30 mil toneladas de amêndoa a Portugal, mais de dois terços das quais em Trás-os-Montes e Alto Douro.
Foto: Eduardo Pinto
A produção está a subir todos os anos, porque a cultura é rentável e leva os agricultores a investir na reconversão ou plantação de amendoais.

Fonte do Ministério da Agricultura adianta que depois de “no período de 2000 a 2010 se ter registado um decréscimo de 58%” da quantidade produzida, “entre 2010 e 2018 assistiu-se a um aumento de 208%”.

O presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Carlos Silva, diz, na entrevista que pode ouvir aqui, que a produção portuguesa tem evoluído positivamente nos últimos anos, devido a novas plantações:

Produção de amêndoa em Trás-os-Montes supera 20 mil toneladas por ano
A campanha de 2019 rendeu cerca de 30 mil toneladas de amêndoa a Portugal, mais de dois terços das quais em Trás-os-Montes e Alto Douro. A produção está a subir todos os anos, porque a cultura é rentável e leva os agricultores a investir na reconversão ou plantação de amendoais.

Fonte do Ministério da Agricultura adianta que depois de “no período de 2000 a 2010 se ter registado um decréscimo de 58%” da quantidade produzida, “entre 2010 e 2018 assistiu-se a um aumento de 208%”.

De acordo com o presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Carlos Silva, a produção portuguesa “tem evoluído positivamente” nos últimos anos, com “muita plantação nova”. 

Carlos Silva acrescenta que o crescimento tem-se notado mais no Alentejo, que já está quase nos “10 mil hectares”, principalmente na “área abrangida pelo regadio do Alqueva”, mas em Trás-os-Montes e Alto Douro também há amendoais novos. Muitos velhos foram reconvertidos. Aqui, a maior parte dos 20 mil hectares continuam a ser de sequeiro, embora já haja áreas com sistemas de rega.

A campanha de 2019 rendeu “cerca de 30 mil toneladas de amêndoa” a Portugal. Dois terços produzidos na região transmontana e duriense, onde “há amendoais mais antigos, em plena produção e com boas rentabilidades”. Porém, estes ainda têm margem para melhorar.

A maior parte do restante é produzida no Alentejo. Dentro de quatro ou cinco anos, quando nos novos amendoais estiverem a produzir em pleno, “poderá haver um equilíbrio entre as duas regiões”, nota Carlos Silva. Algarve e Beira interior somam 8% da produção nacional, adianta o Ministério da Agricultura.

A crescente aposta dos agricultores na amêndoa, muitas vezes como cultura complementar, é justificada pela fonte do ministério, com o “preço do miolo da amêndoa (cerca de 5 euros/quilo), por ser uma cultura facilmente mecanizável e ainda pelo clima favorável”.

Todavia, ainda há entraves à maior prosperidade do setor em Portugal, comparativamente com outros países. Carlos Silva destaca a “fraca preparação dos produtores no que toca a novos métodos de produção e tratamento da cultura” e “o facto de a fileira não estar ainda bem organizada”.

Os Estados Unidos da América produzem “mais amêndoa sozinhos do que todos os outros países juntos” e continuam a “marcar as variações dos preços a nível global”. O presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Carlos Silva, especifica que o preço de referência pago ao produtor na Europa anda “entre 4,60 e 4,75 euros” por quilo de miolo. “Há meia dúzia de anos chegou aos oito euros, coincidindo com uma seca extrema na Califórnia”. Esta região está a recuperar desse período negro, o que “poderá fazer baixar os preços a nível mundial e a cultura deixar de ser tão atrativa”.

Portugueses estão a comer o dobro das amêndoas
Os portugueses duplicaram o consumo anual de amêndoa desde 2015. “Passaram de três quilos e meio para cerca de sete quilos”. A produção nacional não acompanhou a procura na mesma medida, mas subiu para as 30 mil toneladas em 2019, com Trás-os-Montes e Alto Douro na liderança, mas já à vista do Alentejo onde a produção intensiva está a acelerar.

O aumento do consumo, revelado pelo presidente do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Carlos Silva, está em linha com o que ocorre noutros países, ou não fosse a amêndoa “o fruto seco mais consumido no Mundo”. O facto de ter “um conjunto de benefícios para a saúde e nutricionais” tem feito disparar o interesse.

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