A decisão de reabrir os mercados, no âmbito das feiras semanais e quinzenais, foi tomada pela Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes e agrada a todos os feirantes, que dizem que já era altura de se voltar a trabalhar. “Sou feirante em Bragança há 36 anos e nunca nos aconteceu isto, mas temos que nos adaptar aos novos tempos e à nova realidade. Fazia falta a feira em todos os aspectos, na parte monetária e no nosso ritmo de vida”, disse a comerciante Júlia Brás.
Foram várias as dezenas de pessoas que, hoje de manhã, fizeram fila à porta do espaço em que a feira é realizada. As medidas são bastante apertadas: é obrigatório o uso de máscara, pelos feirantes e pelas pessoas, e só se entra à vez para que não haja grandes aglomerados. Quem vende considera que é preciso compreender esta nova realidade. “O deixar entrar poucas pessoas terá que ser assim para o bem de todos, mas será complicado porque as pessoas têm pouco tempo para vir à feira e com esta espera toda acabam por ir embora e não voltar”, referiu uma feirante.
Os feirantes, para já, são poucos. Ainda assim, várias pessoas saíram de casa bem cedo e aproveitaram a reabertura da feira para comprar hortícolas para plantar. Quanto às medidas, é que não agradam a todos. “Tenho um quintal e é grande e quero plantar para comer. Está uma fila tão grande que é um pouco estranho”, disse Lília Fernandes.
Os mercados voltaram a abrir nos nove concelhos que integram a CIM Terras de Trás -os-Montes.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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