Elisabete Maia faz a feira de Bragança há mais de 30 anos e diz nunca se ter deparado com uma situação como esta. Confessa que ter estado parada foi complicado e por isso queria voltar a trabalhar ainda que com todos os cuidados de segurança.
“As pessoas quando mexem na roupa e nos perfumes têm um certo cuidado. Nós temos sempre o desinfectante à mão para a pessoa poder desinfectar as mãos. Temos todos os cuidados”, contou.
O feirante João Maia também não quis ficar parado e regressou a actividade assim que foi permitido. No entanto, não tem grandes expectativas em relação aos ganhos daqui para a frente.
“As pessoas mesmo que saiam de casa, também estiveram paradas e também gastaram muito dinheiro, algumas perderam o emprego e se isto já era difícil agora ainda mais complicado se vai tornar”, disse.
Apesar da situação que se vive, as pessoas não deixaram de aparecer na feira e de fazer algumas compras. Os cuidados, como o uso de máscara e gel desinfectante, tranquilizam quem por ali passa.
“Não tenho receio. A gente toma as precauções, tenho gel, máscara e luvas”, disse uma cliente.
As feiras foram suspensas a 11 de Março pela Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, como medida preventiva de propagação do novo coronavírus. Entretanto no início do mês, reabriram, mas apenas para venda de produtos locais e só a partir de ontem é que estão abertas a todos os feirantes nos nove concelhos da CIM.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves/Ângela Pais
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