“É um estudo para avaliar o impacto da pandemia na saúde em particular na saúde mental”, explicou o médico em declarações ao Mensageiro, a partir de Braga, onde exerce.
“Consiste na resposta a uma série de questões sobre saúde mental, qualidade de vida, hábitos, que se faz em cerca de 30 minutos, on-line”, acrescentou.
O objetivo passa por “perceber a forma diferencial como a pandemia impacta a saúde mental das pessoas em países onde foram experienciados diferentes níveis de infeção e também diferentes políticas públicas para informar os decisores”, disse ainda.
Em Portugal, para além do médico brigantino, Sofia Brissos, psiquiatra no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, é a outra coordenadora.
Para já, estudos anteriores apontam para impactos significativos na saúde mental das pessoas.
“Há pelo menos três estudos, um da Universidade do Minho e dois de Lisboa, que o demonstram”, diz.
Segundo Pedro Morgado, “há sobretudo aumento dos níveis de ansiedade e das dificuldades de sono, na população em geral”. Por isso, “este estudo pretende recolher o maior número possível de respostas para depois se selecionar uma amostra que seja representativa do todo nacional”.
ULS integra outro estudo internacional
Também a Unidade Local de Saúde do Nordeste vai integrar um estudo internacional, que procura aferir como decorreu a doença e o seu combate. Em análise estarão cinco tratamentos diferentes e o seu impacto.
AGR
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