O dirigente do sindicato José Eduardo Andrade considera que o facto de a solução incluir uma empresa da área da transformação alimentar, a Sugal, é, no entanto, um bom sinal.
“O que nos deixa satisfeitos é que o que é previsível é a continuidade da empresa. Mas também o facto de estar envolvida no negócio uma empresa do ramo da alimentação, que acaba por entregar à empresa o seu verdadeiro cariz, e não se trata apenas de uma aventura de investimento, que era o que se previa inicialmente com uma empresa de capital de risco”, afirmou.
A gestora de insolvência previa reduzir 100 postos de trabalho mas até agora segundo o sindicato foram poucos os que aceitaram o acordo proposto para sair do grupo com fábricas nos concelhos de Vila Flor, Mirandela, Vila Real e Paredes.
O Sindicato não concorda que mais funcionários sejam dispensados.
“Parece-nos que a empresa tem tudo para continuar e ser cada vez maior daqui para a frente, a empresa estava a laborar a 10% das suas capacidades e do que já tinha funcionado. Se tem este potencial todo não se percebe porque é que ainda se continua a falar na perda de postos de trabalho”, referiu.
O sindicato voltou ainda a denunciar a situação de discriminação em que diz que se encontram os trabalhadores que não aceitaram o acordo proposto para sair.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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