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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Academia de Letras completa dez anos

Dia 12 de Junho de 2010 foi celebrada a escritura pública da Academia de Letras de Trás-os-Montes. O ato decorreu na sede da jovem instituição,no Centro Cultural da Biblioteca Adriano Moreira, em Bragança, onde se deslocou o celebrante João Américo Gonçalves Andrade, do Cartório Notarial.

Foram outorgantes:1.Adriano José Alves Moreira (Bragança)»; 2. Amadeu José Ferreira (Miranda do Douro); 3 .Regina dos Anjos Sousa Gouveia. (Brasil); 4.João Barroso da Fonte (Montalegre-Vila Real); 5. Manuel José Serra de Sousa Cardoso (Macedo de Cavaleiro); 6. César Alexandre Carneiro Afonso (Vinhais-Bragança);7. Ernesto José Rodrigues (Mirandela-Bragança); 8. António Manuel Afonso (Bragança); 9. Alfredo José Garcia Cameirão (Miranda do Douro);10.José Martinho Monteiro Santalha (Espanha); 11-Virgílio Orlando do Vale (Bragança); 12.José Fernando de Castro Branco (Bragança); 13.António Modesto Fernandes Navarro (Bragança);14.Rogério Augusto Rodrigues, (Moncorvo-Bragança)15-António Rodrigues Mourinho (Miranda do Douro).

Esta instituição cultural tem por objetivo «promover e divulgar as obras literárias de qualquer género produzidas por escritores do Nordeste de Portugal ou sobre a temática ligada à região, às suas gentes e ao seu património; divulgar o património literário do nordeste de Portugal; incentivar a produção literária sobre o nordeste de Portugal, as suas gentes, a sua cultura e a sua história, e, em geral o seu património material e imaterial...»

Esta ideia surgiu no âmbito dos Congressos que entre 2002  e 2010 se realizaram na cidade de Bragança, do bom entendimento da Câmara Municipal, do Instituto Politécnico e da Academia das Ciências de Lisboa. No oitavo dessa série de congressos nasceu a mais visível decisão: fundar e instalar a Academia de Letras de Trás-os-Montes. Este título desvaneceu a dúvida inicial que poderia surgir do conceito de Nordeste, em relação ao Noroeste. A palavra Trás-os-Montes esclareceu a redução que atrás se induz dos objetivos do projeto instalado nesse dia e mês que se espera seja assinalado à passagem da primeira década de vida. Nestes primeiros anos de vida houve alguns incidentes de percurso, nomeadamente da morte prematura do investigadora e quase «pai» do reconhecimento da Língua Mirandesa, Amadeu Ferreira. Se António Jorge Nunes marcou um período de assinalável progresso na viragem do século, dotando a cidade de estruturas e infira-estruturas que eram indispensáveis à evolução urbana, soube conciliar todas as forças vivas locais, regionais e nacionais, incluído com a Galiza que, de certa forma acabou com as fronteiras, como se nunca tivessem existido. Também Adriano Moreira, presidente da Academia das Ciências e os Presidentes do Instituto Politécnico de Bragança foram partes integrantes na evolução que Bragança merecia e tem hoje. O académico Ernesto José Rodrigues que teve e mantém uma auréola imbatível  de mediatismo nacional, em várias áreas do saber, viu-se «grego» para acudir à também sua «Academia de Letras», cuja paternidade partilhava com Amadeu Ferreira e, estes, com aqueles atrás referidos, Bragançãos da estirpe do Barbadão que marcou terreno ao lado Nuno Álvares Pereira, e D. João I, da Geração de Avis.

Esses sócios fundadores foram incansáveis e é justo referi-los, aqui, numa altura em que também já está em fase de concretização, o Museu da língua Portuguesa, em Bragança. Foi outra benesse dos Colóquios de Bragança. Mais uma vez daqueles mesmos Bragançãos: Jorge Nunes, Amadeu Ferreira, Ernesto José  Rodrigues. É possível que outros como António Afonso e António Pinelo Tiza, tenham sido presenças muito úteis na primeira fase da comissão instaladora.

Eu próprio já fui convidado a poucos meses da escritura. Mas tive muita honra em ser o único outorgante da escritura, do distrito de Vila Real. Só nunca percebi porque motivo me foi atribuído o nº 8 de sócio, sendo o eu o outorgante nº 4 e, vendo esse meu número atribuído ao outorgante número nove.

Ocorre-me saudar o sócio honorário da Academia, da 1ª hora, Hirondino Fernandes, que completa dia 7 do corrente, 89 anos de laborioso trabalho, bem visível na sua vastíssima obra. Bem merece a solidariedade, respeito e regozijo geral por tão longa e frutuosa caminhada.

Barroso da Fonte

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