A garantia foi deixada pelo presidente, Benjamim Rodrigues, na reunião de assembleia municipal de sexta-feira:
“Iremos recompensar os agricultores pelo menos com os custos da sanidade animal.
As pessoas têm o direito de passar pelo Gabinete de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural (EDRU) e solicitar a compensação por esses gastos que têm com os animais.”
Neste momento já existe uma comparticipação, mas cobre apenas 50% desses custos. A participação na totalidade ainda não tem data certa para entrar em vigor, mas, segundo o autarca, será instituída “logo que possam fazê-lo legalmente”.
A medida já tinha sido sugerida pelo deputado Manuel Mico, da bancada do PS, e por Nuno Morais, da do PSD.
Ainda na reunião de sexta-feira, o deputado socialista Henrique Palma também se pronunciou sobre a sanidade animal, defendendo que as comparticipações deveriam ser asseguradas pela CIM Terras de Trás-os-Montes, abrangendo o território:
“Penso que este apoio poderia e deveria ser, no futuro, dado pela CIM-TTM.
Este é um problema de grande parte dos concelho do distrito pois todos têm efetivos pecuários, embora uns mais que outros.
Esta seria uma forma daquele organismo apoiar e fomentar as produções das nossas raças autóctones.
Este deveria ser um dos principais objetivos da CIM, quer no setor animal como no vegetal/florestal, como é o caso da vespa da galha do castanheiro, porque estes problemas sanitários são transversais a todos os concelhos do distrito.”
No concelho de Macedo existem 421 explorações de bovinos e pequenos ruminantes, com um total de 20798 animais, o que representa uma despesa global com a sanidade obrigatória de 44 323€.
Escrito por ONDA LIVRE
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