Já foi lançado o “Observatório de Montesinho Dionísio Gonçalves”, que vai contar com mais de 2 milhões e quatrocentos mil euros.
O objectivo é estudar a realidade das regiões de montanha, nomeadamente o papel que podem ter na evolução das alterações climáticas.
“É nas regiões de montanha que vamos conseguir fazer os reservatórios de água em alturas de seca, é nas regiões de montanha que vamos evitar que haja grandes inundações nas zonas mais baixas. As zonas de montanha são determinantes”, referiu o secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sobrinho Teixeira.
O observatório vai funcionar no complexo da lama Grande, edifícios abandonados no Parque Natural de Montesinho. Depois de recuperado, vai passar também a receber turismo científico.
Foi também aberto esta sexta-feira o “Programa Internacional de Investigação Montesinho”, que dispõe de 1,5 milhões de euros para financiar o desenvolvimento de projectos de investigação, avançou Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Queremos também atrair investigadores de todo o país, em colaboração com investigadores de todo o mundo, para trabalharem sobre o Montesinho”, acrescentou.
O “Observatório de Montesinho” e o “Programa internacional de investigação sobre Montesinho” já tinham sido aprovados em Fevereiro no Conselho de Ministros descentralizado que aconteceu em Bragança e teve agora o arranque com a assinatura dos protocolos entre Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, o Turismo de Portugal, o Centro de Investigação de Montanha do IPB e o Laboratório colaborativo Montanhas de Investigação.
Escrito por Brigantia
Foto: IPB
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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