Este plano facilitará a mobilidade entre os territórios explicou a secretária de Estado da Valorização do Interior.
“Tem a ver com questões desde a mobilidade e o criar ambientes favoráveis ao investimento nestes territórios de fronteira, uma grande relevância para tudo que são os trabalhadores transfronteiriços e os seus direitos, a rodovia e a ferrovia, também questões ligadas a parques tecnológicos transfronteiriços e à saúde”, acrescentou Isabel Ferreira.
A secretária de Estado reuniu, ontem, em Bragança, com os representantes das Eurocidades e ouviu preocupações. Fernando Nogueira, presidente de Vila Nova de Cerveira, uma eurocidade com Tomiño, contou que apesar de não haver fronteiras fisicamente, ainda existem limitações neste âmbito.
“Nas zonas de fronteira ficou demasiado claro com este confinamento que ainda existem imensos problemas nesta desfronteirização. Na minha região existem 6 mil trabalhadores que todos os dias circulam de uma lado para o outro da fronteira, se num primeiro momento (de pandemia) tivemos que ter essa cautela, depois devíamos ter sido mais céleres a arranjar mecanismos de defesa. Quem estava a decidir em Lisboa provavelmente não tinha este conhecimento real do território”.
O plano estratégico entre Portugal e Espanha será apresentado na cimeira, que acontecerá em Outubro no país.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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