O município lamentou o sucedido, através de uma publicação na sua página de Facebook, dizendo repudiar estes “actos cruéis” que, apesar de vertidos em peças de mobiliário urbano ou árvores decorativas, “atingem no âmago a comunidade brigantina” e “desrespeitam os mais basilares princípios do bem comum”. Segundo o presidente da câmara, Hernâni Dias, a publicação também serve para que as pessoas estejam atentas a esta realidade e denunciem estas situações, caso tenham conhecimento. “São actos que têm vindo a ser praticados desde há muito tempo e, entretanto, chegou a altura de dizermos às pessoas o que está a acontecer. Aconteceu esta publicação no sentido de as pessoas estarem mais atentas e nos ajudarem a identificar quem os pratica. É um atentado contra o património público, que nos cria muitos problemas e nos acarreta muitas despesas porque temos que repor todos estes prejuízos causados”.
Além desta última situação, o presidente da câmara esclareceu ainda que na Alameda de Santa Apolónia, junto ao ICNF, há árvores que nem chegam a crescer porque são frequentemente arrancadas ou destruídas. O município tem reposto essas mesmas árvores mas Hernâni Dias garante que a situação se arrasta há mais de 15 anos. “Também nos arrancam e partem árvores. Há uma parte da cidade em que, há mais de 15 anos ou 20, repomos as árvores, todos os anos, e elas são destruídas. Neste momento, continuamos a ter a falha dessas árvores porque não conseguimos fazer com que elas cresçam e isso é um problema porque gastamos dinheiro a plantá-las e tratá-las e vem alguém que simplesmente as destrói. Não sabemos porque mas a verdade é que estas atitudes oneram o orçamento municipal e todos nós estamos a pagar por estas atitudes”.
Os actos mais recentes de vandalismo, que aconteceram sexta-feira, foram praticados à luz do dia e, segundo o autarca, já foram denunciados à PSP. “Fazem o seu trabalho no sentido de poderem identificar as pessoas responsáveis pela prática dos actos. A verdade é que quem os pratica acaba por ter precauções no sentido de não ser identificado”.
Na publicação, o município apela a todos os brigantinos que ajudem a identificar os autores destes crimes.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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