Considerando que há uma grande riqueza a perder-se, este foi o grande alerta deixado pelo presidente da associação, que promoveu, em Bragança, um colóquio para debater a gestão florestal em áreas protegidas.
“Nós temos milhares de euros nestes baldios e não há retorno. Foi dado um exemplo de uma freguesia com dez habitantes e tem os maiores baldios de Bragança, devem valer para cima de 30 milhões de euros. Porque não dar rentabilidade e dar condições a estas pessoas?”, questionou.
Também Hernâni Dias, presidente da câmara de Bragança, denuncia as dificuldades na gestão florestal. O Parque Natural de Montesinho integra uma boa parte do concelho e, segundo o autarca, é condenável que as restrições existam e se mantenham.
“Sei que há projectos que estão para ser implementados e que não podem ser implementados pelo facto de haver um conjunto de restrições nestas áreas protegidas. É condenável que nós tenhamos entidades que fazem as candidaturas e depois haja uma entidade que não permite que esse trabalhado seja feito”.
No colóquio também esteve a directora regional do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas do Norte. Confrontada com as limitações que têm sido criadas no Parque Natural de Montesinho, Sandra Sarmento frisou que tudo se pode conciliar com adaptações e acordos.
A secretária de Estado da Valorização do Interior também marcou presença no colóquio. Isabel Ferreira lembrou que há vários programas para estas áreas, destacando o cadastro simplificado, a medida implementada para mapear os terrenos sem proprietários e identificar se os mesmos pertencem ao Estado ou a privados.
Este colóquio teve lugar no Brigantia Ecopark, em Bragança, no fim-de-semana.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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