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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Governo “acredita num interior próspero”, diz ministra Ana Abrunhosa

A ministra pediu aos autarcas presentes que mudem o discurso em relação ao interior do país.
A ministra acredita que é possível haver um interior
 próspero. Foto: Liliana Carona/RR
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse esta quinta-feira que é preciso "mudar o discurso" sobre o interior do país, pois o Governo "acredita num interior próspero", onde existe conhecimento e diversificação da base económica.

"Este Governo acredita num interior próspero, posicionando na linha da frente a ciência e a inovação. Ao contrário do que muitas das vezes ouvimos, o interior não é só população idosa, não é só agricultura, não é só floresta, é também conhecimento, é inovação e é diversificação da base económica. E que seja também agricultura e floresta, mas com conhecimento, com inovação", disse a governante.

Ana Abrunhosa falava na cidade de Mêda, no distrito da Guarda, na sessão de apresentação e de instalação do polo do Laboratório Colaborativo More – Montanhas de Investigação, criado numa parceria do município com o Instituto Politécnico de Bragança e a Fundação Côa Parque, entre outros parceiros, que visa produzir conhecimento e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Na sua intervenção, Ana Abrunhosa falou também da importância do projeto para o território e apelou aos autarcas presentes para que seja alterado o discurso em relação ao interior do país.

"O discurso de que no interior somos coitadinhos, de que no interior não acontece nada (...) nós estamos a mudar esse discurso, temos de manter um olhar realista para estes territórios, mas temos de valorizar o que temos", apelou.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, valorizou a instalação na Mêda do polo do Laboratório Colaborativo More - Montanhas de Investigação e referiu que também terá como função "trazer pessoas" para a região do Vale do Côa.

Manuel Heitor desafiou depois os Institutos Politécnicos de Bragança e da Guarda para que vejam no projeto "uma oportunidade de criarem um polo de formação superior" no território.

O ministro sublinhou ainda que o laboratório, que vai funcionar no edifício da Biblioteca Municipal de Mêda, no complexo da Casa da Cultura, "é um grande desafio" e tem "capacidade para atrair pessoas novas".

"Estou certo de que não faltará o financiamento para novas ideias", concluiu Manuel Heitor.

Na sessão foi assinado o protocolo de instalação do Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação – Polo do Vale do Côa e Centro Interior, entre o município de Mêda, o Instituto Politécnico de Bragança e a Fundação Côa Parque.

O presidente da Câmara Municipal de Mêda, Anselmo Sousa, referiu que o polo abrangerá, para além do seu município, os concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo e, em breve, Torre de Moncorvo.

O autarca disse tratar-se de um projeto "preponderante" para o desenvolvimento da região em áreas como o turismo e o património cultural, a agricultura e a agroindústria.

Já o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro, espera que a iniciativa "sirva uma região mais alargada do que a região do Vale do Côa" e que "seja um sucesso nas mais diversas áreas".

O presidente do Politécnico de Bragança e responsável pelo Laboratório Colaborativo More, Orlando Rodrigues, explicou que o projeto pretende fazer a ligação entre a ciência e a tecnologia, as empresas e as instituições.

Numa primeira fase o polo funcionará com uma equipa de cinco técnicos "altamente qualificados" nas áreas do património, geologia, agricultura, recursos naturais, turismo e comunicação, referiu.


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