O presidente da Associação Humanitária, José Moreno, explica que a medida foi tomada porque a associação tem agora uma dívida de 30 mil euros devido a credenciais que não foram passadas pelos médicos. “Existiam diversos casos de doentes transportados para os quais não foram reaccionadas as respectivas credencias. Há muitos hospitais em que os médicos não assinam as credenciais”.
José Moreno diz ter havido um desleixo por parte dos profissionais de saúde dos hospitais centrais. “Aqui quase toda a gente passa as credenciais, mas lá em baixo, nos hospitais centrais, é que têm que as assinar. Os bombeiros não têm que levar a credencial daqui, lá é que têm que lhe a passar. Houve muito desleixo e houve dezenas de credenciais que não chegaram a ser facturadas”.
Quanto às pessoas que tenham dificuldades económicas e não possam dar essa caução, o presidente refere que o transporte deve ser assegurado pelo serviço nacional de saúde. “A associação não tem competência nem legitimidade para aferir essas situações porque isso é assunto da Segurança Social ou das Finanças. O SNS tem por obrigação que dar transporte às pessoas que não possam ir de outra maneira”.
A caução é cobrada consoante a deslocação. Dentro do distrito é de 50 euros, para fora é de 100 euros. O valor é ressarcido quando apresentada a credencial. José Moreno destacou ainda que “nunca nenhum doente deixou de ser transportado”.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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