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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Levantar dinheiro cada vez mais longe para metade das freguesias do distrito de Bragança

O ato de levantar dinheiro numa agência ou numa caixa multibanco pode ficar mais longe para a população de metade das freguesias do distrito de Bragança.
O ato de levantar dinheiro numa agência ou numa caixa multibanco pode ficar mais longe para a população de metade das freguesias do distrito de Bragança, revelou esta quarta-feira a Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes.

A CIM, que representa nove dos 12 municípios do distrito de Bragança, mostra-se “apreensiva” com a realidade atual da região e a possível redução da rede caixas multibanco naquele que é o distrito de Portugal onde estes serviços estão mais distantes da população.

A Comunidade Intermunicipal apela, num comunicado divulgado esta quarta-feira, para que qualquer decisão que venha a ser tomada relativamente à reestruturação da rede “tenha em conta a realidade local e as características da população contribuindo assim para a coesão territorial”.

O primeiro motivo de apreensão da CIM Terras de Trás-os-Montes é a conclusão do estudo publicado pelo Banco de Portugal que avalia a cobertura da rede de caixas automáticas e balcões de instituições de crédito.

Para a CIM transmontana, este estudo “põe a nu algumas das debilidades da região nesta matéria e demonstra que o distrito de Bragança é o que, a nível nacional, apresenta uma maior distância absoluta em relação a uma caixa automática ou agência”.

De acordo com os dados citados, existem nesta região “dois concelhos, onde cada caixa automática serve em média mais de 100 quilómetros quadrados de território”.

A Comunidade Intermunicipal aponta que “mais de 50% das freguesias” deste território poderão vir a ser afetadas com a “contração da rede”.

A CIM das Terras de Trás-os-Montes entende que a possível redução do número de caixas automáticas ou agências não pode vir a prejudicar um território que apresenta já estas debilidades”.

Nesse sentido, defende que “é necessário estruturar, desde já, uma resposta que permita salvaguardar o acesso da população a notas e moedas, dado que o numerário continua a ser o instrumento de pagamento mais utilizado em Portugal e o instrumento mais utilizado por segmentos mais vulneráveis da população”.

José Sena Goulão

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