Vai ser presidida pelo autarca de Mogadouro e vai ainda incluir representantes do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, da Associação de Municípios do Douro Superior, da Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira, do Instituto Politécnico de Bragança, da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e de uma organização não governamental do ambiente.
O presidente do Município de Mogadouro, Francisco Guimarães, explicou que o novo modelo vai trazer mudanças à forma de gerir a área protegida.
“Anteriormente a gestão dos parques estava só no ICNF, neste momento quem vai efectuar a gestão do Parque do Douro Internacional será esta comissão de co-gestão que tem a responsabilidade de deliberar”.
O autarca espera que este modelo de co-gestão permita aos municípios ter uma voz mais activa e, ao mesmo tempo, que exista uma maior proximidade com as populações.
“Estamos mais próximos das preocupações de todos aqueles que vivem ainda com resiliências nas áreas protegidas. Temos que ter em mente aquilo que nos é solicitado diariamente por essas populações que residem nos parques”.
Um dos primeiros passos desta comissão de co-gestão será a elaboração de um plano estratégico para o Parque Natural.
A comissão de co-gestão, que terá ainda de ser aprovada pelo governo e a sua constituição publicada em Diário da República começará a funcionar, vai reunir uma vez por mês.
O Parque Natural do Douro Internacional, criado há 22 anos, estende-se pelos municípios de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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