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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Fábrica de produção de máscaras e equipamento de proteção individual prepara instalação na zona industrial

Bragança vai ter uma fábrica de produção de máscaras cirúrgicas e equipamento de proteção individual, FP2 e FP3, dentro de pouco tempo. Trata-se de um projeto que envolve um investimento de vários milhares de euros, da responsabilidade do empresário Luís Afonso, que aguarda a aprovação da candidatura ao Norte 2020.
A ideia do empresário e veterinário é aproveitar um espaço de que a sua empresa NovaVet é proprietária na zona industrial de Bragança, para instalar a nova fábrica.

"Como tenho uma empresa de distribuição farmacêutica e dispositivos médicos, a NovaVet, já trabalhamos há uns 30 anos, e sempre compramos este material, como as máscaras e os EPI, éramos importadores, mas , entretanto, saiu uma medida da covid-19 que é muito interessante, que financia a colocação urgente das máscaras e outro material no mercado, para a União Europeia se tornar independente da China no que respeita à produção. Nós compramos esse equipamento há vários anos a outros e agora surgiu esta oportunidade de produzir, uma vez que existe um financiamento com investimento a fundo perdido. Se as máscaras estiverem no mercado até seis meses após a publicitação da decisão viável do Estado a comparticipação é de 75%, mas se e as máscaras estiverem no mercado dois meses depois esse financiamento passa para 95%. É muito aliciante", explicou Luís Afonso.

O empresário está ainda a expandir o seu negócio de distribuição farmacêutica, cujo armazém principal é em Braga, e, mesmo em tempos de crise tem contratado novos recursos humanos.

"No mês passado contratei sete pessoas, três para Bragança, e as restantes para Lisboa, Alentejo e Braga. Tinha a intenção de trazer o armazém para Bragança, onde tenho um terreno junto ao matadouro, o que implicava mais cerca de 30 postos de trabalho, mas desisti porque me chatearam muito com uma notícia relacionada com um terreno junto ao ISLA, com a qual tentaram difamar-me. Infelizmente, os vereadores do PS prestaram um mau serviço à cidade e ao concelho.

No dia 15 de julho, comprei um armazém, num investimento que ultrapassa um milhão de euros, em Vieira do Minho, onde nos vamos instalar. A minha empresa é uma das três maiores de distribuição farmacêutica veterinária de Portugal e a maior em exportação. Bragança perdeu este investimento. Já não vem. Em setembro ou outubro começamos a deslocalização de Braga para Vieira do Minho. Bragança perdeu postos de trabalho e a maior unidade de distribuição, com três mil metros quadrados de área coberta. Trinta famílias podiam encontrar postos de trabalho em Bragança", disse Luís Afonso, que garante que não esquece a cidade de Bragança mas não nega que está magoado com a forma como foi atacado.

Glória Lopes

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