Águia-imperial-ibérica subadulta envenenada em 2016, em Reina (Badajoz). Fotografia Roberto Sánchez Mateos. Fonte: 'O Veneno em Espanha - Evolução do envenenamento de fauna silvestre (1992-2017)' |
O relatório também conclui que o uso ilegal de venenos tem um impacto muito grave sobre a biodiversidade em Espanha, sendo as espécies de aves de rapina o grupo de animais mais afetado (35%), seguidos dos animais domésticos (21%) e dos carnívoros terrestres (9%).
Verificou-se também que os municípios espanhóis de Tudela, Zaragoza, Bunyola e Albacete são os que registam mais casos de animais envenenados em Espanha.
Tal como em Espanha, o uso ilegal de venenos em Portugal é igualmente uma grave ameaça para a fauna silvestre e para a biodiversidade, sendo também um problema que afeta a saúde pública e os ecossistemas.
O projeto Sentinelas - Marcação e seguimento de fauna silvestre como ferramenta de combate ao uso ilegal de venenos em Portugal, desenvolvido pela Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, em parceria com a Universidade de Oviedo, em Espanha, a par com o Programa Antídoto Portugal, é um instrumento fundamental na luta contra o uso ilegal de venenos no país e tem desenvolvido estratégias multidisciplinares para fazer face a esta problemática, com foco numa abordagem de cooperação com os vários intervenientes nesta luta e de atuação junto da comunidade.
'O Veneno em Espanha - Evolução do envenenamento de fauna silvestre (1992-2017)' - Relatório 2020 pode ser descarregado aqui.
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