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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Projeto Sentinelas já conta com 13 grifos marcados para detetar ameaças contra a biodiversidade

A rede de sentinelas de combate ao uso ilegal de venenos e outras ameaças para a biodiversidade criada no âmbito do projeto Sentinelas (www.sentinelas.pt) conta já com 13 grifos marcados com dispositivos GPS-GSM e/ou anilhas. Ao todo, desde o início do projeto, em 2019, foram colocados emissores GPS-GSM e anilhas em dez indivíduos e apenas anilhas noutros três.
Um dos exemplos de grifo a ser libertado após a marcação. Fotografia Gianpiero Lacovelli/Palombar
Na quinta-feira dia 23 de julho de 2020, foram marcados seis grifos adultos na Zona de Proteção Especial (ZPE) Rios Sabor e Maçãs da Rede Natura 2000, no concelho de Vimioso, dos quais em cinco foram colocados emissores e anilhas PVC e metálicas, e num apenas as anilhas. Para além da marcação, foram registadas várias biometrias e colhidas diversas amostras biológicas dos exemplares para análise. Nas ações de captura e marcação estiveram presentes técnicos da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural e investigadores da Universidade de Oviedo (Espanha), parceira do projeto.

Estes seis grifos juntam-se agora aos sete que já tinham sido marcados no dia 18 de novembro de 2019 na ZPE Douro Internacional e Vale do Águeda, alargando, desta forma, a capacidade da rede de sentinelas do projeto. A marcação dos animais no âmbito deste projeto sofreu atrasos significativos devido à pandemia de COVID-19 e está ainda previsto serem marcados brevemente grifos com emissores GPS-GSM e anilhas nas ZPE Serra do Gerês e Montesinho/Nogueira.

Os emissores GPS-GSM emitem frequentemente as posições dos animais e permitem que a equipa técnica do projeto Sentinelas monitorize continuamente os indivíduos, possibilitando, assim, detetar, atempadamente, potenciais ameaças.

A rede de grifos marcados do projeto Sentinelas funciona, desta forma, como um “radar” e assegura não só a identificação do uso ilegal de venenos, como outros riscos relacionados com a intoxicação por diversos contaminantes ambientais, mortalidade em linhas elétricas e/ou parques eólicos e abate a tiro, as quais constituem algumas das ameaças mais importantes para várias aves de rapina com hábitos necrófagos, em particular, e para a biodiversidade, em geral.

Sobre o projeto Sentinelas
‘Sentinelas - marcação e seguimento de grifos Gyps fulvus como ferramenta de combate ao uso ilegal de venenos em Portugal’ é um projeto da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, financiado pelo Fundo Ambiental – Ministério do Ambiente e da Transição Energética no seu primeiro ano (2019) e desenvolvido em territórios da Rede Natura 2000. Tem como parceira a Universidade de Oviedo, em Espanha.

O principal objetivo do projeto é criar uma rede de espécies-sentinelas que possibilite obter informação e combater o uso ilegal de venenos em Portugal, o qual representa um sério problema para a conservação da biodiversidade, dos ecossistemas e para a saúde pública.


No âmbito deste projeto, pretende-se alargar e reforçar a rede de parceiros, bem como unir esforços com vista a combater de forma mais eficaz o uso ilegal de venenos e outras formas de furtivismo em Portugal.

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