O autarca diz que a câmara distribuiu computadores e tablets bem como dispositivos para acesso à internet a alunos do concelho, mas mesmo assim as dificuldades não estão supridas. Jorge Fidalgo diz mesmo que as desigualdades se acentuam nestes territórios e que estes problemas são mais um factor que contribui para o abandono do território.
“Há problemas de rede e comunicações móveis para ter acesso às aulas, para lá dos cerca de 100 computadores e tablets que fornecemos também distribuímos cerca de 50 ou 60 routers, o problema é depois encontrar a rede nas localidades. Foi-nos garantido pela ministra da Coesão que todos os alunos iam ter acesso à internet e computadores. Afinal as desigualdades territoriais com esta realidade acentuam-se ainda mais. Com esta discriminação negativa estão mesmo a convidar estas crianças e jovens a abandonar os territórios. Existe um programa regressar por parte do Governo e para o concelho de Vimioso o governo tem o programa sair”, referiu.
O autarca diz que além das falhas de cobertura de internet também a TDT não chega a todas as casas, não podendo as crianças acompanhar as aulas do estudo em casa, a também chamada telescola. “Tudo o que é para penalizar os alunos do concelho de Vimioso, são penalizados. Não têm secundário, não têm computadores nem rede. Mesmo alguns alunos de algumas aldeias que queiram assistir às aulas pela televisão, não podem, porque não há cobertura da TDT nalgumas aldeias”, destacou ainda.
Jorge Fidalgo queixa-se ainda de não ter sido entregue nenhum computador a alunos do concelho por parte do Ministério da Educação.
“Não consigo perceber como numa câmara do interior e que tem menos independência financeira no norte, num concelho com debilidades económicas, nem sequer simbolicamente foi entregue um computador na escola”, aponta.
A falta de condições dos alunos para acompanhar as aulas em casa depois do encerramento das escolas são motivo de preocupação para o autarca de Vimioso que pede soluções ao governo.
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