“Do que se trata é uma ponte e dos respectivos acessos, entre Vimioso e Carção, que são cerca de três quilómetros, absolutamente fundamental para ligar o concelho de Vimioso à auto-estrada”, salientou.
Outro dos projectos deixados de fora é a revitalização do Complexo Agro-industrial do Cachão, nos concelhos de Mirandela e Vila Flor. O autarca deste último concelho, Fernando Barros, afirma que contava com a inclusão do investimento no plano para os próximos 5 anos.
“Há áreas, relativamente às empresas e a outras actividades, a que ainda nos podemos candidatar. O importante é que o interior está a concorrer com o litoral e fica sempre prejudicado”, acrescentou.
Segundo a presidente da câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, é notório o centralismo na distribuição do investimento.
“Não sabemos ainda como é que o estado central, que fica com o grande bolo do investimento público, vai depois operacionalizar com as autarquias. De salientar que a nível de empresas o investimento é menor do que aquilo que as empresas esperariam”, referiu.
Também o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, diz que o plano está muito centrado no litoral. O também vice-presidente da CIM Douro diz que foram esquecidas todas as reivindicações da região.
“Este PRR é uma pequena fraude e uma ilusão. Se formos a lê-lo de uma ponta à outra, concentra os investimentos no litoral e esquece as prioridades do interior e esquece por completo as reivindicações do Douro”, afirmou.
As críticas dos autarcas da região ao Plano de Recuperação e Resiliência, que está em consulta pública até à próxima segunda-feira.
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