A estrada municipal entre o cruzamento de Múrias e a anexa do Regodeiro, com cerca de 3 quilómetros, que se encontra num estado avançado de degradação, vai mesmo ser uma realidade, em breve, já que a obra está a concurso para ser adjudicada.
A novidade é avançada pela presidente da junta de Múrias. Cláudia Afonso entende que é o resultado de muita insistência do executivo que lidera junto do Município.
“Sempre lutei para que a estrada de Regodeiro fosse possível e digo mais, se não tivesse lutado tanto, talvez nunca viesse a ser feita, tendo em conta que já estava o projeto feito para a estrada do cruzamento até às Múrias, até pelo anterior executivo, e não estava nada previsto para o Regodeiro, mas nunca aceitei essa possibilidade”, diz.
A novidade avançada pela presidente de junta é confirmada pela presidente da câmara de Mirandela. Júlia Rodrigues que aproveita para adiantar outras estradas municipais que estão a concurso e outras em fase de projeto. “Para contratação pública para abrir procedimento estão as estradas de Múrias/Regodeiro, Alvites/Vale de Lagoa, Ribeirinha e Rego de Vide. Em fase de projeto estão as estradas de Vilar de Ouro e de Vale da Sancha”, adianta.
A requalificação da estrada entre o cruzamento de Múrias e a aldeia de Regodeiro vai custar cerca de 470 mil euros.
Com a estrada cheia de buracos e sem transporte público, a deslocação da população não é nada fácil e a junta de freguesia tem tentado colmatar essa lacuna com o aluguer de uma carrinha táxi com 9 lugares, uma vez por mês. “É um transporte gratuito que lhes proporcionamos para irem a Mirandela ou à vila de Torre de Dona Chama”.
E em tempo de confinamento, a junta de Múrias está a disponibilizar aos habitantes vários serviços essenciais, entre eles a possibilidade da entrega ao domicílio, uma vez por semana, de medicamentos e bens de primeira necessidade. “Temos na junta a possibilidade de as pessoas virem fazer os pagamentos da água, da luz, do telefone, dos carregamentos dos telemóveis e outros. Também temos uma viatura que faz o transporte ao domicílio das compras que os habitantes fazem, via telefone, nos talhos, nos supermercados, nas farmácias, cujos contactos estão devidamente afixados em editais”, conta a autarca.
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