quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Estrada de Múrias avança após 20 anos de reivindicação

 Tem sido uma promessa com mais de duas décadas dos vários executivos da câmara de Mirandela, mas que nunca avançou.
A estrada municipal entre o cruzamento de Múrias e a anexa do Regodeiro, com cerca de 3 quilómetros, que se encontra num estado avançado de degradação, vai mesmo ser uma realidade, em breve, já que a obra está a concurso para ser adjudicada.

A novidade é avançada pela presidente da junta de Múrias. Cláudia Afonso entende que é o resultado de muita insistência do executivo que lidera junto do Município.

“Sempre lutei para que a estrada de Regodeiro fosse possível e digo mais, se não tivesse lutado tanto, talvez nunca viesse a ser feita, tendo em conta que já estava o projeto feito para a estrada do cruzamento até às Múrias, até pelo anterior executivo, e não estava nada previsto para o Regodeiro, mas nunca aceitei essa possibilidade”, diz.

A novidade avançada pela presidente de junta é confirmada pela presidente da câmara de Mirandela. Júlia Rodrigues que aproveita para adiantar outras estradas municipais que estão a concurso e outras em fase de projeto. “Para contratação pública para abrir procedimento estão as estradas de Múrias/Regodeiro, Alvites/Vale de Lagoa, Ribeirinha e Rego de Vide. Em fase de projeto estão as estradas de Vilar de Ouro e de Vale da Sancha”, adianta.

A requalificação da estrada entre o cruzamento de Múrias e a aldeia de Regodeiro vai custar cerca de 470 mil euros.

Com a estrada cheia de buracos e sem transporte público, a deslocação da população não é nada fácil e a junta de freguesia tem tentado colmatar essa lacuna com o aluguer de uma carrinha táxi com 9 lugares, uma vez por mês. “É um transporte gratuito que lhes proporcionamos para irem a Mirandela ou à vila de Torre de Dona Chama”.

E em tempo de confinamento, a junta de Múrias está a disponibilizar aos habitantes vários serviços essenciais, entre eles a possibilidade da entrega ao domicílio, uma vez por semana, de medicamentos e bens de primeira necessidade. “Temos na junta a possibilidade de as pessoas virem fazer os pagamentos da água, da luz, do telefone, dos carregamentos dos telemóveis e outros. Também temos uma viatura que faz o transporte ao domicílio das compras que os habitantes fazem, via telefone, nos talhos, nos supermercados, nas farmácias, cujos contactos estão devidamente afixados em editais”, conta a autarca.

Fernando Pires

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