A igreja matriz de Torre de Moncorvo é um legado arquitetónico e artístico notável de grande valor patrimonial que integra no seu interior um valioso espólio. O imóvel apresenta problemas de conservação bastante generalizados, com grande incidência na degradação do granito, mas consideram-se especialmente preocupantes as manifestações presentes nos portais uma vez que colocam em risco a sua expressão decorativa, bem como a própria funcionalidade dos vãos.
A presente candidatura prevê efetuar uma intervenção de reabilitação, restauro e consolidação do edificado; realizar os trabalhos de conservação e restauro do espólio artístico integrado; melhorar as condições de acessibilidade e visita.
Pretende-se assim que a intervenção na Igreja de Torre de Moncorvo, para além de se constituir como uma ação de salvaguarda efetiva do imóvel, melhore e reforce o interesse turístico da região conduzindo-a para ser cada vez mais um polo de atração e formação de públicos variados.
A estratégia delineada pela Direção Regional de Cultura do Norte visa a descentralização do investimento, alargando as suas ações a todo o território, num plano de trabalho em rede que contempla, igualmente, o apoio a candidaturas apresentadas por outras entidades e que mereceram, igualmente, aprovação.
Visando a salvaguarda e proteção do património, mas também a sua dinamização, divulgação e consequente fruição por parte do público, as candidaturas apresentadas aos fundos comunitários revestem-se de um caráter transversal, dando continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado ao longo dos últimos anos, num claro esforço de criação de sinergias alargadas a todo o território, com evidentes repercussões ao nível das economias locais.
A Direção Regional de Cultura do Norte acaba de ver aprovadas sete novas candidaturas apresentadas ao Aviso Património Cultural-Infraestrutural do Programa Operacional Norte 2020, num total de investimento superior a 3 Milhões de Euros.
Tendo como prioridade de investimento, a conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do Património Natural e Cultural, as candidaturas agora aprovadas, com prazo de execução de dois anos, irão incidir nos seguintes monumentos: Paço dos Duques de Bragança (Guimarães), Museu dos Biscainhos (Braga), Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro), Mosteiro de Tibães (Braga), Mosteiro de São Bento da Vitória (Porto), Igreja Matriz de Torre de Moncorvo e Igreja Matriz de Vila do Conde.
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