Foi com agrado que o autarca de Vinhais, Luís Fernandes, viu a inclusão desta variante no plano. "É um factor muito positivo. Em primeiro lugar é mais que justo, tem sido sucessivamente adiada a obra, provavelmente por falta de verbas. O PRR o único problema que não tem é dinheiro. O facto de estar aí essa obra inserida significa que há dinheiro e que há condições, de uma vez por todas, de ser feita. Isso deixa-me satisfeito".
O presidente da Câmara acredita que agora a intervenção na estrada será mesmo uma realidade, visto que as obras contempladas no plano têm de ser executadas nos próximos 5 anos. "O facto de as obras que estão no PRR terem de ser feitas até 2026 significa que vai ser mesmo uma realidade. Não poderá haver mais desculpas para não fazer essa ligação tão importante para o nosso concelho. É justa e necessária".
Por outro lado, o autarca notou a ausência da ligação transfronteiriça desde Macedo, Vinhais até à Gudiña, mas o autarca afirma que não vão desistir de reivindicar essa obra. "Não vamos desistir desta ideia. Vamos ter uma reunião da CIM TTM em que penso que esse assunto estará em cima da mesa".
A também designada “Bazuca” está em consulta pública até à próxima segunda-feira. O PSD de Macedo e Vinhais enviaram um contributo, precisamente sobre esta ligação transfronteiriça. Carlos Almendra da concelhia social-democrata de Vinhais considera que é incompreensível que esta estada não tenha sido contemplada. "De facto, é incompreensível que um concelho que tem a 15 quilómetros a fronteira não ter proveito disso. A importância de fazermos esta participação conjunta tem a ver com a necessidade que também Macedo tem nesta ligação".
O plano também não inclui a ligação entre Bragança e Vimioso, no entanto, a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes diz ter a informação de que a estrada estará incluída no orçamento da Infraestruturas de Portugal. Também de fora ficou a ligação do IC5 a partir de Duas Igrejas e até Espanha. O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro e presidente da CIM não se disponibilizou a prestar declarações sobre as prioridades.
O plano vai ser debatido na reunião da CIM de hoje.
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