Para já as máquinas podem ser instaladas em 10 dos 12 concelhos, à excepção de Vila Flor e Freixo de Espada à Cinta, em farmácias e clínicas de análises clínicas, permitindo aos doentes serem diagnosticados no concelho de residência, como explica Paulo Jaloto, da farmácia Nova Central em Bragança, que tem a representação do serviço no distrito e onde é possível ter acesso a este exame de diagnóstico. “É uma forma de as populações de todos os concelhos não terem que se deslocar, por vezes, 600 quilómetros porque é preciso ir pôr e tirar. Uma pessoa de Miranda teria que ir a Vila Real, faria esse número de quilómetros. Há dois concelhos que ainda não tê. Estamos a tentar chegar a um acordo com os nossos parceiros. Esperemos chegar em breve para levar este serviço a todas as populações”.
Actualmente no distrito são feitos cerca de 150 mapas por mês, mas Paulo Jaloto garante que há capacidade para aumentar a quantidade de exames.
Este MAPA faz a medição da pressão arterial de hora em hora no período de dois dias, nomeadamente durante o sono, dando valores reais e anulando o efeito da “bata branca”, explica o médico internista e especialista nesta área António Pedro Machado. “A MAPA de 48 horas é muito complexa. Permite ter acesso à pressão arterial durante o sono porque a pressão que temos durante o dia dá um contributo muito modesto para o risco”.
As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte no país e representam um terço de toda a mortalidade, estando estas patologias relacionadas com a hipertensão arterial.
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