Agora com reforço das medidas e abrangendo mais sectores de actividade, o município prevê chegar a mais empresários, como salienta o autarca Eduardo Tavares.
“As medidas são praticamente as mesmas, mas há um aumento do apoio na renda, um aumento dos CAE que podem candidatar-se. Nesta fase também vamos apoiar as empresas que têm custos com empréstimos bancários para aquisição dos espaços comerciais, que na primeira edição não foi considerado. Isso vai fazer certamente aumentar o investimento que o município vai fazer, o apoio”, destaca.
O município vai atribuir ainda apoio para suportar os custos com electricidade e a massa salarial da empresa.
O programa contempla desta vez os empresários em nome individual, que não estão a ser abrangidos pelas medidas lançadas pelo governo.
Com o programa a câmara espera ajudar a minimizar os impactos económicos e financeiros resultantes da situação epidemiológica e ajudar o sector empresarial local a ultrapassar esta crise.
“São apoiadas as empresas que tiveram de encerrar ou que estão fortemente condicionadas pelas restrições de mobilidade das pessoas e proibição de circulação entre concelho, mesmo o funcionamento em take-away de restaurantes os turismos. Há negócios que não sendo obrigados a encerrar totalmente estão fortemente condicionados. No nosso caso estamos a falar de cerca de 80 a 90 empresas num universo de 180 que existem no concelho, são quase 50%”, afirmou.
O Município tinha já isentado os pagamentos de águas e as rendas municipais dos espaços comerciais obrigados a fechar na sequência das declarações de Estado de Emergência.
Na primeira edição foram apoiadas cerca de 70 empresas com um total de 30 mil euros. Agora a autarquia estima gastar entre 40 a 50 mil euros com este programa.
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