“Não passa de uma farsa. Chegámos à conclusão de que foi feito de uma forma muito pouco séria. O estudo fala de extração de volfrâmio e estanho e depois já fala de carvão. Depois às tantas já fala de espécies naturais que não existem nesta zona. Pensámos: mas o estudo de impacte ambiental foi feito nesta zona ou foi uma cópia de outros estudos?”.
Para além dos impactos ambientais, o movimento teme que as pessoas deixem de visitar a região e de praticar o turismo de natureza, afectando a economia:
Temem que “o selo atribuído pela UNESCO à Reserva da Biosfera pode estar em causa” e “todas as estratégias desenvolvimento do interior são postas em causa”. “As pessoas não nos vão procurar para ouvir uma mina a rebentar duas vezes por ano ou se deixarmos de ter veados ou lobos na região ou se a vista for uma serra esventrada”, disse ainda.
Para já estão a ser divulgadas todas as conclusões da análise da exploração mineira e o objectivo é chegar aos autarcas regionais e também ao poder central para provocar uma maior reflexão.
Do lado espanhol está também a ser criado um movimento cívico para o mesmo efeito. O Movimento UIVO já reúne perto de uma centena de apoiantes. Para já aguarda que a pandemia abrande para poder sair à rua e realizar acções de divulgação e sensibilização. As informações estão a ser partilhadas na página do Facebook do movimento.
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