Técnico de conservação da natureza Luís Ribeiro a realizar a apresentação numa das sessões de sensibilização. Fotografia Miguel Nóvoa/Palombar. |
O objetivo principal destas sessões foi envolver os agricultores locais na proteção e conservação desta espécie benéfica para a produção agrícola e que depende do habitat das searas para a sua sobrevivência, de forma a que estes sejam agentes ativos e colaborem com os técnicos de conservação da natureza para, juntos, assegurarem que as searas mantenham a sua biodiversidade e serviços dos ecossistemas.
Foram também abordados aspetos relacionados com as linhas orientadoras da Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia e a sua convergência com a promoção de uma agricultura produtiva e ambientalmente sustentável, nomeadamente os apoios dados aos agricultores que cooperem com os agentes de conservação da natureza em ações de proteção da águia-caçadeira.
Durante as sessões, foi ainda projetado o documentário "Proteger a rapina das searas" produzido pela Palombar no âmbito do projeto "Reconecta-te à Natureza - as aves fazem mais do que cantar", financiado pelo Fundo Ambiental.
Médico veterinário Miguel Nóvoa a realizar a apresentação numa das sessões de sensibilização. Fotografia Luís Ribeiro/Palombar. |
Estas sessões foram organizadas no âmbito do projeto "Searas com Biodiversidade - Salvemos a águia-caçadeira", que será lançado brevemente e conta com vários parceiros: a Palombar; a Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC); o BIOPOLIS/CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto e o Clube de Produtores do Continente (CPC), sendo financiado por estas três últimas entidades.
Atualmente, a águia-caçadeira (Circus pygargus) é considerada uma das espécies mais ameaçadas da fauna terrestre em Portugal. Trata-se de uma espécie de conservação prioritária no país e o Planalto Mirandês é uma das poucas regiões com condições favoráveis à sua presença.
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