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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Festival Improvável mostra monumentos com teatro e música nas Terras de Trás-os-Montes

 A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes vai marcar o regresso dos eventos depois da pandemia de Covid-19 com um "Festival Improvável" nos monumentos da região.


A Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes vai marcar o regresso dos eventos depois da pandemia de Covid-19 com um “Festival Improvável” que mostra os monumentos da região com teatro e música, divulgou esta sexta-feira aquela entidade.

É “improvável” porque é a primeira vez que acontece, é a primeira vez que junta os nove municípios desta CIM num evento cultural comum e porque se trata de um ciclo de eventos culturais relacionados com o património arquitetónico classificado da região, como explicou o presidente Jorge Fidalgo.

O festival decorre entre 08 de julho e 20 de agosto e alia a componente cultural às lúdicas e turísticas com concertos musicais com nomes nacionais como Gisela João, João Gil ou Rita Redshoes, antecedidos por encenações que envolvem as comunidades e associações culturais locais.

Em cada concelho, haverá três momentos, a começar por uma visita teatral e exploratória do património e mitos e lendas que lhe estão associados, projeto artístico com a comunidade local e um concerto musical na envolvente do monumento.

O festival arranca a 08 de julho no Convento de São Francisco, em Mogadouro, no dia seguinte estará na Igreja Matriz de Vimioso, prossegue a 15 no Castelo de Bragança, a 22 no Paço dos Távoras, em Mirandela, depois na Concatedral de Miranda do Douro e na Igreja Matriz de Sambade.

Já em agosto, no dia 13, o evento chega ao Pelourinho de Vale de Prados, em Macedo de Cavaleiros, a 19 de agosto ao Castelo de Vinhais e termina a 20 de agosto na Fonte Romana de Vila Flor.

O programa Operacional regional do Norte cofinanciou os cerca de 250 mil euros de investimento neste festival com entrada gratuita e que vinha sendo adiado devido à pandemia de covid-19, segundo os promotores.

Os nove locais onde decorre são, como salientou o presidente da CIM, “património arquitetónico classificado” e “o objetivo é valorizar esse património, envolver a população local para que se identifique ainda mais e aumente o orgulho que tem nesse património”.

A componente lúdica, com teatro e concertos, serve de chamativo e para que “as pessoas percebem que o património tem uma história, tem vivências” que a CIM pretende valorizar e dar a conhecer às comunidades locais e aos visitantes.

“Muitas vezes nós, os locais, não temos conhecimento e só se pode valorizar e promover aquilo que se conhece e este projeto pretende contribuir para fomentar o sentimento de pertença das gentes da região e envolvê-las na conservação e valorização dos elementos patrimoniais”, sustentou.

O festival “é respirar ar fresco” para as associações culturais locais, que têm mais de 200 elementos envolvidos nos eventos programados para cada concelho.

A responsável pela produção das visitas teatrais e projetos artísticos é a Lérias, uma associação cultural de Miranda do Douro que envolveu as congéneres nos diferentes locais, como explicou Amadeu Soares, expressando o “entusiasmo de voltar à rua e haver mais coisas a acontecer”, depois de “dois anos complicados” com a pandemia.

Responsável pela programação diurna, uma visita encenada com uma abordagem diferente ao património de cada município, com um ator convidado a recriar uma personagem relacionada com o local.

A Lérias convidou um grupo em cada município que vai trabalhar com as comunidades locais e ajudar a recriar as lendas associadas aos monumentos em destaque.

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