No dia 13 de julho, Sendim, comemorou o 32º aniversário de elevação a vila, numa cerimónia que se iniciou com a reabertura da Casa da Cultura Sendinesa, seguida da missa em sufrágio dos sendineses já falecidos, o jantar convívio, a atuação dos grupos tradicionais, a entrega dos prémios aos melhores alunos do ano letivo 2021/2022 e o baile final.
No seu discurso, o presidente da União de Freguesias de Sendim e Atenor, Luís Santiago, elogiou o povo trabalhador da localidade que fez de Sendim vila.
“Foi graças ao povo trabalhador que Sendim se fez vila” – Luís Santiago.
Sobre a reabertura da Casa da Cultura Sendinesa, o autarca agradeceu o trabalho da vice-presidente, Paula André, pela ideia e o trabalho de preparar a biblioteca. Segundo Luís Santiago, a biblioteca é constituída por livros doados, ao longo dos anos, por sendineses, como o padre Manuel Afonso, Zeca Meirinhos, Bino, José Santiago e Mário Correia.
“Agradecemos ao Mário Correia pelo trabalho de catalogação dos livros”, disse.
Para além da biblioteca, a Casa da Cultura Sendinesa vai ser um espaço de exposições e posto de turismo, onde os turistas poderão receber informações sobre a região e adquirir pequenas lembranças de Sendim.
A presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, que também participou na comemoração do aniversário de elevação a Sendim a vila, lembrou o feito realizado há 32 anos atrás:
“Recordo-me bem da festa que foi a elevação de Sendim a vila. Foi o culminar da vontade coletiva de Sendim em ser tratado com maior deferimento e respeito”, disse.
Para Helena Barril, este reconhecimento foi muito importante para Sendim e para o concelho de Miranda do Douro.
“Recordo-me bem da festa que foi a elevação de Sendim a vila. Foi o culminar da vontade coletiva de Sendim em ser tratado com maior deferimento e respeito” – Helena Barril.
A presidente do município referiu-se ainda à reabertura da Casa da Cultura Sendinesa, como um imperativo, dado a que cultura local é um fator de atração, de interesse e desenvolvimento.
Esta cerimónia na Casa da Cultura Sendinesa conclui-se com a atuação das Pauliteiras de Sendim.
De seguida, celebrou-se na igreja matriz, a missa em sufrágio de todos os sendineses já falecidos.
Na celebração, o pároco de Sendim, sublinhou a importância do dia 13 de julho para toda a população e agradeceu a vida daqueles que já faleceram e contribuíram para edificar a comunidade.
Após a eucaristia, seguiu-se um lanche convívio, na praça central de Sendim, onde a junta de freguesia ofereceu caldo verde e porco no espeto à população.
O serão foi animado com a novidade do regresso às atuações do Grupo Etnográfico de Sendim.
“Que alegria ver tantas crianças a dançar as músicas tradicionais, como o Senhor Galandum e o Mirai Qu’Alforjas” – ouviu-se no público.
No serão, atuaram também os grupos de pauliteiras e pauliteiros de Sendim.
Após as atuações dos grupos tradicionais, a União de Freguesias de Sendim procedeu à entrega dos prémios aos melhores alunos, da escola EB 2/3, no ano letivo de 2021/22.
“Que alegria ver tantas crianças a dançar as músicas tradicionais, como o Senhor Galandum e o Mirai Qu’Alforjas” – ouviu-se no público
“Com este prémio simbólico, a União de freguesias de Sendim e Atenor quer premiar o esforço e reconhecer o mérito dos alunos”, justificou Luís Santiago.
As comemorações do 32º aniversário da vila de Sendim encerraram com a atuação de grupo musical sendinês, DM.
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