“Recebemos recentemente o testemunho nos Estados Unidos da América (EUA), para organizar em outubro de 2023, o Campeonato do Mundo de Pesca ao Achigã, onde marcarão presença 20 seleções mundiais”, avançou Francisco Morais, um dos membros desta organização.
Nesta iniciativa desportiva, que decorrerá no distrito de Bragança, estão confirmadas várias seleções como a dos EUA, México, África do Sul, Suazilândia, Portugal, Espanha, Itália, Roménia, Sérvia, Croácia, Coreia do Sul, Zâmbia, Porto Rico, entre outros países.
“Nesta modalidade cada equipa é composta por dois pescadores a que junta mais um suplente e equipa técnica. Cada seleção é composta por 10 a 12 pessoas o que, no geral, rondará a presença em Torre de Moncorvo durante uma semana de 250 a 300 pessoas, o que trará dividendos económicos de cerca de um milhão de euros no decurso da competição”, vincou Francisco Morais.
As provas do Campeonato do Mundo de Pesca ao Achigã vão decorrer na albufeira da Barragem do Baixo Sabor, com saída na rampa do Larinho, no concelho de Torre de Moncorvo, e que se estende pela região dos Lagos do Sabor que se aos concelhos vizinhos de Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Macedo de Cavaleiros.
“Muitas das seleções, que já confirmaram a sua presença, chegam um mês antes aos Lagos do Sabor para treinar. Para uma vila como Torre de Moncorvo, algumas centenas de pessoas durante um mês, é muito importante para vários setores da economia local, já que se trata de um desporto de dispendioso”, frisou a organização.
Esta prova de abrangência mundial chegou a estar programada para 2021, mas, com os efeitos da pandemia, saltou para 2023.
“O local escolhido para o Campeonato do Mundo de Pesca ao Achigã [Lagos do Sabor] é um dos melhores para esta prática ao nível europeu. Em Portugal é destacadamente o melhor dado as condições para a pesca desportiva”, enfatizou.
Este campeonato mundial resulta de uma parceria entre a Federação Portuguesa de Pesca Desportiva (FPPD) e o município de Torre de Moncorvo.
“O município de Torre de Moncorvo vai investir 75 mil euros na organização da prova, esperando-se um retorno de um milhão de euros para este concelho”, frisou Francisco Morais.
Para a prática deste desporto cada embarcação, segundo a organização, pode custar cerca de 100.000 euros e cada pescador poderá pagar de inscrição na prova cerca de 2.000 euros.
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